Thursday, April 13, 2006

... da partida

parto como se saudoso fosse solitárionauta nessa ilha-verde-do-nada
calo-me cum grito tão alto como o silêncio que aterroriza de branco
o canto escuro em que pensei poesia e fechei-me em-mim-mesmada isca
racista sem o filtro de aglutinantes cores em branco tampouco preto
quieto & ausente de sentido dele mesmo despresença axeviena e sinto
garimpo-galope louco de desejo com pexeira & verbo na boca em riste
saiste rápino como sempre & também saio eu deste ninho de conformes
disforme ninguém que fui & ao sair parto cu'a impressão de ir tarde


asyno eduardo miranda
deste porto seguro da jlha do Eire,
oje, qujmtª, dezº-terçº dia do qvartº mez d este anno de MMVI

2 comments:

Anonymous said...

Po mano, nao entendi muito bem mesmo...mesmo assim...Bom que vc estara de volta! Um abraco

Casa Pyndahýba said...

como já dizia o poeta (assim chamado): para se escrever um poema//Uma hora certa//Um dia certo/para se escrever um poema.//Uma vida inteira.

clareou?