Thursday, April 24, 2008

Brasilianas VII

ou "Quem Nasceu Primeiro, O Ovo Ou A Galinha"

Ainda bem que tremeu São Paulo. Aliás não só São Paulo. Por aproximadamente 6 segundos, moradores de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná sentiram efeitos de um tremor de mais de 5 pontos na escala Richter.

Logo depois da palavra "Ritcher" a Folha de São Paulo acrescenta: "geológos não descartam novos abalos". É mentira? Provavelmente não. Provavelmente, o "jornalista" perguntou ao geólogo algo como "isso pode acontecer de novo?" e o cara responderia "é difícil dizer...", da qual o "jornalista" interpretou com a pérola descrita acima.

É esse o jornalismo praticado no Brasil - não todo, é claro... apenas 110% dele. Mas foi bom o tremor, assim os jornais, as rádios e os telejornais deram um tempo no caso Isabella. UFA!

A capa da Veja desta semana é bem o estilo do que pregam:


Isso só é pior do que ler o Clóvis Rossi querendo tirar o cú (da imprensa) da reta, dizendo que se a informação é divulgada é porque a polícia disponibiliza. Todos nós sabemos que a coisa não funciona bem assim: "jornalista" publica o que bem entender, e se questionado sobre a fonte, se esconde sob a pretensa lei de proteção do segredo de fonte dos jornalistas, que deveria proteger contra repressão e censura, mas acaba protegendo de especulação e meias-verdades. Como a lei de impunidade, digo, imunidade parlamentar, que acaba protegendo ladrões e assassínos quando deveria proteger políticos sérios contra a repressão de idéias divergentes do "status quo".

Clóvis Rossi assume, no entanto, que a culpa não é SÓ da imprensa. Mas erra o alvo ao dizer que a polícia é a maior culpada. Acredito que a polícia tenha sua parcela de culpa - a sociedade dos espetáculos - mas a maior culpada é a imprensa mesmo. E o consumo desta mídia demente. O consumidor desta mídia que vai pra porta da delegacia esperar os suspeitos chegarem, os mesmo que ficam na porta do prédio dos suspeitos e bradam "justiça", querendo até linchamento. É isso que a mídia alimenta, numa clara alusão à fábula "Esopo e a Língua", onde perguntado sobre a maior virtude da Terra, Esopo responde "é a língua", e quando perguntado sobre o maior vício, responde igualmente "é a língua". E explica que "... do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios.

Os clássicos... busquemos a sabedoria nos clássicos!

Wednesday, April 23, 2008

Brasilianas VI

"Made in Brazil ou For Export"


Antes de discutir a legalidade de produtos ilegais - pirateados ou contrabandeados - deveríamos discutir a cadeia criminosa que claramente é alimentada por estas mercadorias. Não dá mais para dizer que não se sabe das conseqüências legais, sociais e morais que tal prática implica.

Falemos de contrabando. Mercadoria contrabandeada é aquela feita para ficar no país mas que acaba indo parar fora dele. O pirata é feito por clonagem, e não carrega história propria - depende do paradigma. "For Export" funciona como um "selo de garantia" que confirma ser o produto fabricado especialmente para exportação. Pelo menos assim deveria funcionar.

O que acontece é que a gringaiada entra em contato com mercadoria contrabandeada e pensa que no Brasil só se produz porcaria. Seja café, cigarro, bebida ou estudante.

Primo de uma amiga do irmão de um conhecido do meu vizinho da direita é metido a DJ e brazuca da gema - se é que você sabe o que isto quer dizer! Vive reclamando d'Ilha d'Eire - seja a chuva, seja o sol, as baladas, as mulheres, seja a bebida, a noite, o dia, a grana, o emprego, os estrangeiros, a TV, o transporte, o pólem na Primavera, que tem muita grama, que tem pouca grama, venta muito, falta vento... aí eu me pergunto: MAS QUE PORRA VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI, CARA?!?! E não é de ontem não, mas Fulano já tem 10 ANOS DE CASA!!! Chega até a dar dó, não?
VAI PRA CASA INFELIZ!!!
Claramente um "contrabandeado"!

Tuesday, April 22, 2008

Brasilianas VI

ou " Dona Maricota Vai ao Cardiologista"

Dona Maricota é de Filadélfia. Não a cidade de Philadelphia, que se escreve cheia de peagá, que fica na Pennsylvania, também escrita da maneira dos americanos, com dois enes e ípsilon, lá nos isteites, mas Filadélfia, na Bahia mesmo, ao sul de Senhor do Bonfim e Campo Formoso, ao Leste de Pindobaçu... ali!

Dona Maricota tem 97 anos. Desde que se conhece como gente - há uns 90 anos mais ou menos - come arroz com mocotó, e maniçoba nos dias de festa. Semana passada foi a um médico em Senhor do Bonfim, a pedido da filha. Deve ter sido a segunda ou terceira vez que via um médico na vida. O doutor lhe disse "Dona Maricota, ou a senhora muda seus hábitos alimentares, introduzindo mais frutas e legumes e cortando as gorduras ou a senhora vai ter que fazer caminhadas!

Dona Maricota só sabe comer mocotó no arroz com farinha. Cuzcuz no café da manhã com ovo quente e manteiga de garrafa. Dia de festa tem maniçoba, e vez ou outra varia com sarapatel a aberém. Mudar o quê? Começou a caminhar.

Todos os dias pela manhã, dona Maricota saía de casa, uma rua que num dá em lugar nenhum lá em Filadélfia, e se danava a andar em direção à estrada. Mas a estrada, todos lá sabem, não é caminho de lugar nenhum pra quem vai a pé, e não demorou pra se comentar: "Tadinha da dona Maricota, aluou-se! Vai de lugar nenhum a nenhum lugar todo dia..."

Monday, April 21, 2008

Brasilianas V

Mojica em Mim

E não é que o Mojica - o José Mojica Marins, vulgo Zé Do Caixão - deu uma de Fênix e renasceu das cinzas? Ou acha que renasceu. É que ele estréia um "talk-show" que arranca confissões sobrenaturais dos entrevistados. No elenco o Zé da Caixa-Grande já conta com Angeli, Lobão e Pitty. E vai chamar "O Estranho Mundo de Zé do Caixão", no Canal Brasil!

ME POUPEM!!!

Confira.

L ou P


A Daslu comemora meio século de existência. Dois anos depois da dona da loja ser presa, a butique continua a ser uma referência a "todas as meninas" de São Paulo.

Parida e gerida pela ONG DaVida, que atende prostitutas, a Daspu surgiu como um soco no estômago da Daslu, e a putique paulistana logo acusou a DaVida de “denegrir” sua imagem... DE-NE-GRIR?!?

- Peraí!!! É da DasPU ou da DasLU que estamos falando?!?

- Xi... e não é a mesma coisa?!?

Sunday, April 20, 2008

Brasilianas IV

ou "Cadê o Palmito?"

A onda agora são os palmitos de pupunha, açaí e juçara. É que o palmiteiro tradicional que a gente conhece - ou conhecia - está em extinção! O problema é que tanto a pupunha (bactris gasipaes), quanto o açaí (euterpe oleraceae) e a juçara (euterpe edulis), são frutos que dão na região amazônica, e provavelmente serão os próximos a sucumbir perante o apetite voraz do homem - bicho com a qual a natureza não contava!

Mas o pior mesmo é que os palmitos alternativos em nada lembram o velho e bom palmito, aquele extraído do miolo da palmeira, também conhecida como palmae ou palmaceae, de nome científico Arecaceae. Aquela bela salada de palmitos e alface agora é coisa rara! Se achar, acha com aqueles palmitinhos pequenos, nada daqueles palmitões de antigamente!

Thursday, April 17, 2008

Brasilianas III

ou "Vai Uma Costelinha Aí?"

Na terra do churrasco - os argentinos que me perdoêm - a minha aversão às carnes só cresceu! Nada a ver com as sociedades protetoras dos animais - coitadinhas das ovelhinhas! É nojo mesmo! Procure no YouTube matadouros de porcos, e veja como a coisa acontece... desumano? Sem dúvida, mas o aspecto visual é muito mais apelativo no quesito higiênico: o que sai de lá de dentro, meu camaradinha, não é brincadeira!

Na categoria boi, assista ao "Fast Food Nation"... NO BURGUERS ANYMORE!!! Sob o tema da imigração ilegal mexicana e mac-jobs, esconde-se uma aterrorizante e nojenta realidade dos matadouros...

Consciência? Ativismo? Engajamento? NÃO! É nojo mesmo!

Agora, se fosse para falar de consumo consciente, seria outra coisa. Enquanto na Europa a discussão já está nas esferas do sacrifício pessoal - não comprar produtos de países que não sejam totalmente éticos com o comércio e com suas políticas sociais, de desenvolvimento e direitos-humanos - no Brasil ainda discute-se políticas gersianas - a da vantagem. O europeu vai ao mercado e decide não comprar banana de origem colombiana (por exemplo) porque o país tem uma postura dúbia em relação ao tráfico de drogas, mesmo que seja a mais barata ou a mais saborosa. O brasileiro sai do trabalho, passa por vários camelôs no seu caminho para casa, e neste interim compra um ou dois DVDs para o lazer da noite. E se questionado sobre o delito - que é delito sim - responde que os originais são muito caros, e as gravadoras ganham horrores.

Sem dúvida o nosso tempero é bem melhor! Ao misturar os alhos com os bugalhos realçamos o sabor da hipocrisia do infeliz que é assaltado e reclama que a cidade - ou o país - não é seguro, que com essa onda de crime (organizado ou não) não dá... Aí a solução é ir pro exterior trabalhar (ilegalmente) e fazer um pézinho-de-meia, mas agora nem isso dá mais. Estão barrando brasileiros por aí, não deixando eles nem entrarem no país... Que PUTA injustiça, né?!?!

É, camaradinha... o negócio é "botá" água no feijão e "comê" por aqui mesmo!

Feijoada Vegetariana...
com muuuuita
CARNE DE SOJA!
Bon Appetit!

Friday, April 11, 2008

Brasilianas II

ou Uh-uh... Veiudo!

Cena I: Ele chega no laboratório, atrasado e mal-humorado. Pega a senha, espera lendo uma revista sem conteúdo. O mal-humor não é pelo atraso, que ele está pouco se fodendo, mas sim pelo jejum alcoólico de 72 horas que lhe fora imposto para o tal exame... prometera a sí mesmo que assim que colhesse iria para a padaria e tomaria uma cachaça e uma cerveja. Não importando que seja 9 da manhã!

Cena II: Ele espera pelos exames, impaciente. Depois de uma hora, quando todos os que estavam na sala e mais alguns que chegaram depois dele foram chamados, ele se levanta e vai tirar uma satisfação. Uma enfermeira boazuda o atende, com uma atenção "especial". Prontamente o leva para uma sala e, muito atenciosa e intensa, conversa assuntos diversos. O contato físico atiça sua libido - a mão em seu braço, a preparação para a picada... É quando a enfermeira solta um: "Nossa, que veião, hem? É tão bom pegar um 'veiudo' como o senhor!"

E continuou, "Sabe que eu ando na rua olhando pro braço das pessoas? Quando me percebo penso 'gente... será que é normal ficar olhando pra veia dos outros?'" Ele pensa, Não, fia... não é não!

Se sentiu um objeto... quase que fala "vai, nega, me usa e me abusa, entra na minha veia com tua agulha sedenta, cospe tua secreção no meu cano-veia, e goza... goza...",

Cena III: Ele se limita a uma risadinha meio sem-graça, uma olhada pra bunda dela quando se vira de costas e uma 'brigado seguido de um boa tarde.

Brasilianas I

ou "Batendo um papo com o capeta"

Brasilianas, a série, começa assim, com um nariz entupido. Qual nariz? O meu... logo ao sair da área de desembarque do Aeroporto de Guarulhos sou agraciado pela baforada de um fumante. No carro, entalado na Marginal Tietê, os vidros abertos para suportar o calor de 30° faz com que poluição de automóveis e caminhões façam parte do seu espaço-íntimo-respiratório, ou seja, o ar que você respira! Cadê aquele verde da Irlanda, gente... não deu outra: o nariz entupiu em apenas 30 minutos de São Paulo!

E lá vou eu, leprechaun-nauta no banco dianteiro-direito do carro, querendo segurar um volante imaginário, pisando em freios inexistentes e ineficientes, torcendo o corpo para a direita e para a esquerda, e levando sustos a cada curva, achando que meu pai - o motorista - estava entrando na contra-mão.
"Mas ninguém dá uma chance mesmo... ô povinho!"

Esse é meu pai reclamando ao tentar entrar numa avenida, duma via secundária e sem semáforos, o que faz que seu sucesso dependa da falta de veículos na pista principal ou da boa-vontade dos seus motoristas. E era esta falta de boa-vontade que ele agora maldizia. O interessante é que quando alguém sinalizava para ele pedindo passagem, ele, como todo mundo, ao invés de reduzir, acelerava... É, o pisca-alerta, a famosa "seta", aqui funciona no sentido inverso: ao invés de indicar ao motorista de trás que você pretende mudar de faixa, assim ele pode diminuir a velocidade num procedimento seguro, acaba significando para o receptor que o espertinho da faixa ao lado quer tomar a sua frente, e por isso ele deve acelerar para que o outro não consiga a manobra a tempo! E se puder também buzine exageradamente e xingue sua mãe!

As placas com o limite de velocidade, para um motorista desavisado, podem ser um perigo, pois ao invés de indicarem a velocidade máxima, parecem indicar a velocidade mínima! Não é brincadeira não! Se alguém se atrever a andar a 40km/h numa via sinalizada com uma placa que tenha o número quarenta num círculo branco com bordas vermelhas, saberá do que estou falando! E trocar este número para 60, 70, 80 ou mesmo 100, 120, não muda nada.. aliás, piora! Neguinho vai te atropelar, LITERALMENTE!

E as motos? Tinha esquecido dos motoqueiros, de como eles se comportavam no trânsito...

Quando vim para cá entre 2006/2007, a novidade era a pista do motoqueiro - o espaço entre a última e a penúltima faixas da esquerda. Agora a novidade é que A CIDADE é dos motoqueiros. A coisa anda piorando a cada dia: semáforos-fantasmas, placas de direção invisíveis e calçadas imaginárias... esta é a realidade dos motoqueiros em São Paulo.

E não canso de dizer, "Se o senhor quer passagem, tem que passar a dá-la também". "Mas ninguém me dá, então também não dou!" Aí eu digo que é uma questão de "contaminação". Você simplismente não consegue dirigir assim na Irlanda... as pessoas não dirigem assim, e este comportamento acaba te contaminando, e você passa a dirigir defensivamente, mantendo uma distância do próximo carro - a regra dos 2 segundos - e parando a uma distância em que se possa ver os pneus do carro da frente. Você aprende a respeitar os limites de velocidade e passa a ser gentil e dar passagem aos outros veículos, pois percebe que sempre lhe dão passagem também.

Dito tudo isso, fui às ruas, pronto para dar a minha contribuição cívica para o trânsito tupiniquins, mas como disse antes, tudo é uma questão de contaminação...

Thursday, April 10, 2008

Ela "Nêga" Tudo



Sem tempo e na pressa, mas tinha que blogar essa...

Na entrevista que Andréia Schwartz deu à Revista Época desta semana, a jornalista Marianne Piemonte inovou as referências do mundo da moda e da estética, ao adjetivar o nome de Luiza Brunet como amorenar, tornar morena.


"Fico melhor assim, mais (Luiza) Brunet"


Quando vi o Luiza entre parênteses, deduzi que a palavra não fora dita pela entrevistada, mas colocada no texto pela jornalista com a intenção de "esclarecer" o contexto. Consta que Andréia Schwartz tingiu os cabelos de castanho escuro - tom original, segundo ela - antes da entrevista, desistindo do loiro (blonde) que optara na ocasião da sua entrada no Brasil, por discrição. Acontece que a palavra "brunette" ou simplesmente "brunet", de origem francesa - brun(e), no inglês é aplicada para fazer referência ou descrever pessoa que possui pele, olhos e cabelos castanho-escuro. Sinceramente não entendi por que Marianne Piemonte quis transformar Luiza Brunet em adjetivo.




Que ela não tenha esta informação, vá lá. Mas a revista não ter um procedimento de revisão, não me parece muito (Mr.) "Right"...

Thursday, April 03, 2008

Palmas para Bertie...

Alguns críticos defendem que a fase do Tigre Celta começou bem antes da Era Berite, e que ele simplesmente foi sortudo o bastante para aterrisar no meio do do desenvolvimento econômico Irlandês. Daí a aura de que Bertie é sinônimo de crescimento. Balela! Qualquer um faria o mesmo, com todo aquele apoio da União Européia e a política agressiva de impostos baixos. Mas a maioria dos irlandeses não vêem isso, e aplicam a velha fórmula malufiana do rouba-mas-faz!

Bertie e a Síndrome de Pinocchio

Bertie estava quase irreconhecível na TV ontem, devido ao tamanho do nariz - uma explícita homenagem a Carlo Collodi e à sua obra, Pinocchio! Tal como na fábula do boneco de pinho, Pinocchio (Bertie) primeiro se recusa a tomar um remédio amargo, mas acaba tomando por medo da morte(!). Ao começar a narrar suas desventuras a uma menina, Pinocchio tanto inventa que o nariz cresce, cresce, e cresce, cada vez mais a cada mentira(!!). Envergonhado, Pinocchio tenta fugir, mas o nariz não deixa que passe pela porta (!!!) e depois de muito chorar, a menina bate palmas e mil pássaros bicam-lhe o narigão até que volte à forma original.

Resta saber quem baterá palmas para Bertie...

o fim de uma era



Eu teria mais dois títulos para este post: "6 de maio é ontem" e "O mordomo era a secretária". O "MAHON tribunal" (Tribunal que investiga certos problemas referentes a planejamento e finanças, é assim chamado em homenagem ao juíz Alan P. Mahon) não vai ter mais que se constranger em ouvir as mentiras cada vez mais descaradas de Bertie, sem poder ou vontade para destituí-lo, ao mesmo tempo em que Bertie não precisará mais cavucar desculpas para explicar os "pounds" que choveram em sua horta: depois do depoimento da secretária de Bertie, afirmando ter feito os depósitos na conta pessoal de Bertie e de suas duas filhas, o Taoiseach anunciou sua renúncia para dia 6 de Maio. Um bem a todos!

O fim da era Bertie Ahern pode ser verdade como Taoiseach, mas não como político. Ouvindo às notícias ontem, o principal assunto era qual cargo ou posição Bartholomew "Bertie" Ahern ocuparia agora: embaixador da Irlanda em algum país, uma cadeira especial no parlamento europeu, um ou outro cargo que pode muito bem ser criado aqui ou ali... um consolo, enfim!

Eu, por minha vez, diria que já foi tarde.

Wednesday, April 02, 2008

falando em lenda urbana...



Embora seja mentira, não custa nada pedir ao colega do lado dar uma cacoalhada em você antes de ir pra casa!

e o paraíso, onde é?


Certamente não na Google. Um repórter do periódico espanhol El Mundo esteve na empresa e tirou algumas fotos. Realmente impressionante! Salões de jogos, salas de relaxamento, biblioteca, academia, salas de massagem, salas de descanso com comes e bebes - não alcoólicos, para desespero dos irlandeses! - para seus intervalos, com tudo de graça, é claro!

Sempre alerta! Aos menos avisados pode parecer o lugar ideal para se trabalhar, mas não é! Por trás de todas destas "maravilhas" está o conceito de que o funcionário não tem horário para trabalhar. "Melhor ainda", dirão uns!

O grande engodo, na verdade, não é que o funcionário não tem horário para trabalhar porque ele faz o seu próprio horário, mas porque ele não tem motivo algum para ir para casa, já que o local de trabalho oferece tudo o que ele possa precisar.

Esta é uma estratégia que vem sendo muito utilizada por algumas empresas que posam de modernas. Dizem as más línguas - não sei se é uma lenda ou não - que na Microsoft tem até cinema com os últimos lançamentos...

Pra mim, eu mandava tudo lá pra casa e trabalhava de lá!