Wednesday, May 21, 2008

madrileñas I

E num café no centro de Madrid...

Cena I: Ele com seu iPhone sofisticadíssimo sobre a mesa, operando o aparelho como se fosse uma criança com um brinquedinho novo. Ela põe o celular - modelito simplésimo - na mesa, folheia o caderninho de endereços à procura de um número. Techologic-a-holic x Boredom.

Cena II: Oyga, grito, chamando a atenção do dono-garçon. "¿Se puede fumar puros acá?", "Sí, como no, sientate en aquella cantonada que no molestas nadie... ¡yo mismo fumolos!", "¿Verdad? ¿Cual que gustate?", "Me gusta uno llamado King... King...", "¿King Edward?", "¡Esto, muy rico!". Nessa é que eu percebi que o cara não conhecia porra nenhuma... King Edward não passa de uma cigarrilha grossa, se é que você me entende...

Cena III: Depois de dois Cardenal Mendonzas, duas cañas e um puro, chamo o garçon-dono novamente: "¿Conoces este puro?" e mostro a ele o selo do "Hoyo de Monterrey" que acabara de fumar, e resolvera guardar para uma suposta coleção, quem sabe... "No, aún no...", "¡El flujo es fantástico!", "Ah.. vale, grácias, aún voy a fumárlo un día..." e levou o meu selo...

¡Hijo de Puta!

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