Tuesday, October 21, 2008

Uma tradição americana

O ilustre economista e pensador John Kenneth Galbraith escreveu em seu livro “1929 - O Colapso da Bolsa” que em Wall Street havia uma fé profunda no poder da magia preventiva, na qual requeria que as pessoas repetissem com o máximo de convicção possível, que a queda do mercado não aconteceria... isso foi em 1955! Mais tarde, na edição dos anos 80, por ocasião de outra quebra generalizada dos mercados, reafirmou que um dos motivos do estouro da bolha de 1929 foi justamente a falta de controle do sistema financeiro, e que a crise dos anos 80 não tinha o mesmo caráter da de 29 justamente porque o sistema já estava mais protegido, com instituições mais sólidas. Como sempre, difícil é saber quais os sinais necessários para se detectar uma crise. Não se pode negar que o mercado tem uma capacidade muito pequena de se auto-regular, e que quando a merda começa a feder, é porque a vaca já se afogou no brejo...

Entre uma bushice e outra, Jorginho Caminhador Arbusto afirmou que o 'pânico' econômico está passando, e que as pessoas estão mais relaxadas com a economia, mais tranqüilos em relação ao futuro da economia do país. Isso é preocupante, já que em tudo que o senhor Arbusto toca ou comenta, fede.

Mais estúpido e inútil de que uma mula trípede, Jorginho Caminhador Arbusto arriscou um comentário (supostamente) inteligente, dizendo “Eu ouvi que a atitude das pessoas está começando a mudar depois de um período de muitas preocupações, quase pânico, para um sentimento mais relaxado”, e afirmou que “há muito a ser feito”.

Sem medo de soar "asnático", o ilustre quadrúpede equilibrado em duas patas não tem medo de discursos infantis, pois para ele são os modelos de coerência política e econômica.

Matar presidentes já é uma tradição americana - mataram Lincoln, James Garfield, William McKinley e Kennedy. Tentaram e falharam com Andrew Jackson, Theodore e Franklin Roosevelt, Harry Truman, Gerald Ford e Ronald Reagan. Agora ameaçam matar Obama... Aí eu me pergunto: Será que nem pra isso o senhor Arbusto serve?

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