Tuesday, August 25, 2009

A Carolina Ferraz é gostosa...

Ou o Zero-Cal é que é?

Gostosa ela até é, mas também foi vulgar, não? Ou é só "cultural" mesmo?

No comercial do adoçante dietético Zero-Cal, Carolina ferraz e o ator Wagner Moura dialogam sobre o adoçante ser o mais gostoso que existe. Tem um vídeo no Youtube com a versão televisiva do comercial, com a atriz Izabel Goulart também participando do diálogo. Na versão radiofônica, não tem a insinuação sobre as formas da atriz Izabel Goulart - que tampouco dialoga naquela vinheta - mas só a insinuação da gostosura da Carolina. Wagner Moura diz algo como "Por falar em gostoso, hem Carolina..." e ela responde, tão natural quanto uma atriz global da "histórica" Malhação poderia soar: "Ei, nos estamos falando que Zero-Cal é que é gostoso!"

Será isso normal e eu ando muito afastado dessa baixaria toda, dessa reiteração coisificada da mulher-objeto, paradigma de vitrine e meretriz, sempre exposta, num bairro da luz-vermelha interativo com a própria vida!

Aí tem aquele médico acusado de abusar sexualmente de mais de não sei quantas pacientes... e só agora as mulheres resolveram botar a boca no trombone! É muita submissão, não? Imposta, eu sei, por anos e anos de comportamento machista, sociedade machista, leis machistas, crime machista, mulher machista, tudo machista! E o feminismo da igualdade está confundindo tudo... Mulher não é igual a homem, nem aqui e nem na Estônia (ou Sibéria)! Mulher é mulher, ser único e que merece consideração especial pela sua própria natureza de hospedeira da vida. Homem não dá a luz, tampouco mulher fecunda óvulos. Papéis específicos de cada um, estipulado pela natureza, sem intervenção humana (ufa!). Mas quando passamos para o âmbito social, falar de papéis é "preconceito", é "machismo", é "retrógrado".

Enquanto não se entender que homens e mulheres são diferentes sim, e cada qual com seu papel social (e humano!), o mundo tende a se afundar cada vez mais nesta merda sem-fim da psicologia invertida, onde valores morais têm peso conservador; a chave que prega uma abertura ainda mais retrógrada que a própria fechadura que não consegue abrir.

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