Tuesday, September 20, 2011

de deuses e economia

Grécia, terra dos deuses e dos prazeres terrenos, lugar onde o homem ousou se nivelar com os deuses, e dialogar à sua altura. Deuses e mortais habitavam o mesmo plano, nos primeiros dias do mundo... Está tudo lá, na Metamorfoses de Ovídio, divididos em dois grupos temáticos: contos de amor, e contos de punição. Assim era com os deuses: amor ou ódio.

O mais importante dos deuses da Grécia antiga era Zeus, o rei dos deuses, que era casado com sua irmã Hera. Os outros deuses que compunham os 12 deuses do Olímpico eram Demeter, Hades, Ares, Poseidon, Atena, Dionísio, Apolo, Ártemis, Afrodite, Hefesto e Hermes. Além deles, os gregos também tinham outras crenças místicas, como as ninfas, os semi-deuses, e outras criaturas mágicas.

Mágicas à parte, nem mágica ajuda quando se trata da situação econômica grega - ou européia, em geral. Eu, que vou para uma semana em terras aquéias - ou helênicas -, sei que entro lá com euros no bolso, mas não sei se saio com euros ou drachmas... tampouco sei se precisarei fazer câmbio para punts ao entrar na Irlanda!


Zeus me livre!!!

Sunday, September 18, 2011

patriotismo burro

Saiu esta semana uma biografia não autorizada de Sarah Palin, a potencial candidata a presidência dos Estados Unidos pelo Tea Party, a direita-burra estadosunidense! Nesta biografia, o autor Joe McGinnis revela que Palin, que vive apregoando exacerbados valores morais e familiares, fumou maconha na universidade, cheirou coca com o marido e amigos, e teve um caso - ainda que relâmpago - com o sócio do marido. Verdade ou mentira, pouco importa. A relevância que o passado pessoal tem na hora do voto é o que conta... ou melhor, é o que não deveria contar. Se mesmo um países menos neurótico e imbecilizado - vide caso Lula x Collor em 1988, quando o filho ilegítimo de Lula foi fator definitivo nas eleições - tais revelações "bombásticas" funcionam como favas ao gado, imagine nos EUA, onde o patriotismo americano é tão forte e presente, que tal povo, representado por uma certa facção política (o tal do Tea Party) é capaz de votar contra tudo o que Obama proponha, mesmo sendo claramente bom para o país e para o povo!

Isso sim é patriotismo, não! E qualquer semelhança com manobras políticas de um certo país tupiniquim, podes crer... é mera coincidência!

Monday, September 12, 2011

Oxfam 2011


Neste final de semana aconteceu a caminhada da Oxfam Ireland, o Trail Trekker 2011! Aquela mesma que eu fiz ano passado... No mínimo uma experiência e tanto, no máximo uma loucura! Vinte e tantas horas caminhando, com intervalos de 15, 20 minutos a cada duas horas, comendo barrinhas de cereais, de chocolate e chips, bebendo lucozade... uma delícia!

A causa é bem nobre, entretanto...

Parabéns ¦a galera do "Are We There Yet" 2011, Eduardo Giuliani, Iduae Hoelscher, Peter James e Con Hanrahan.

Rumo a 2012!!!

Sunday, September 11, 2011

110911


Dez anos do famigerado 911 - "nine-eleven" (devido ao modo como os americanos notam datas, mês-dia-ano) - o covardehorrendoterrível atentado de 11 de Setembro de 2001. Na ocasião, bem me lembro, estava no datacentre do Citibank, e por volta do meio-dia, 1 da tarde, recebemos a notícia. Fomos todos na sala de operações acompanhar as imagens, quase inacreditáveis, pela telinha. Fomos mandados para casa naquele dia, pois o Citibank, como todas as outras empresas americanas mundo afora, cerraram suas portas com medo de atentados... seria o primeiro sinal de vitória do terrorismo sobre o mundo-livre!

Tanto se falou na época, tão explorado foi o tema que parece que nada mais precisa ser falado. A mudança dos paradigmas, a divisão do mundo, o fim da liberdade... especulações não faltaram, umas reais, outras sensacionalistas, como tudo na imprensa. Na época eu não tinha um blog - uma tecnologia que ainda gatinhava - mas lembro das discussões acirradas sobre o assunto... inclusive um conhecido, ex-amigo, poeta, acreditou ter escrito o poema definitivo sobre o 911. Desnecessário dizer que apenas ele e talvez a namoradinha da época acharam o poema genial. Coisa de publicitário...

Rancores à parte, falar sobre o 911 no 110911 pareceu-me, à princípio, mero oportunismo. Ainda mais considerando-se todo o alvoroço americano - e de certa forma europeu - em torno da data: "aberturta" do Marco Zero e visita do presidente Obama e do ex-presidente "Dábliu" Bush, debates da situação Árabe-Americana, ampla cobertura da mídia escrita, falada e olhada... just too much!

Porém (dizem os puristas ser errado começar um parágrafo com porém, mas depois de Paulinho da Viola, é liberdade poética), convém lembrar as pequenas coisas, como bem lembrou Conor O'Clery, correspondente internacional do Irish Times que morava em Manhattan na época. Eu já conhecia Manhattan e as Torres Gêmeas de minha primeira visita a Nova Iorque em 1995. Revisitei-as em 1998 e 1999, para depois visitar o que restou delas em 2002, ocasião em que fazia um treinamento em Nova Iorque, pertinho do Marco Zero... e estar lá sem as torres foi no mínimo estranho. Além do óbvio - o horror do ato e suas consequências - as tais da pequenas coisas que as pessoas que conviveram na área sentiram, a imensa área de conveniência que era embaixo das Torres Gêmeas, as inúmeras bancas de jornais, os cafés, desde Starbucks até lojinhas administradas por famílias, com bagels fresquinhos todas as manhãs, aquele cafezinho caseiro, sem falar nos barbeiros, cabelereiros, chaveiros, engraxates, mercadinhos, pequenos restaurantes... um pedaço de história para cada frequentador diário daquele World Trade Center... e eu apenas convivi algumas semanas em esparsas visitas!

Assim, camaradinha, nesse 110911, ao invés de consumir toda essa super-produção que a mídia vai te empurrar goela abaixo, na TV, no rádio e nos jornais, tente se lembrar das pequenas coisas... aquelas aparentemente irrelevantes, ou inexpressivas, ou mesmo insignificantes, que no fundo fazem a diferença, simplesmente por te lembrarem que você está vivo para observá-las!

Saturday, September 10, 2011

A culpa é do chefe


Sabe aquela estado de motivação em que você vê soluções para todos os problemas, tem idéias geniais para tudo, quer fazer tudo, resolver tudo... bem, esse sou eu em um novo emprego. Nem precisa ser novo emprego, pode ser apenas uma nova posição, e pronto, Dona Motivação, com seus longos dedos de unhas vermelhas e anéis faustosos, me presta uma prazerosa visita, que geralmente - e infelizmente - dura pouco. Por quê?

Como sugere o título, a culpa é do chefe... e é mesmo! O papel do chefe além de prestar contas ao andar de cima, é motivar! Se todo chefe motivasse seus subordinados todos trabalhariam melhor - chefes e subordinados - mas parece que certos indivíduos ao serem promovidos a chefes esquecem dessa premissa. Alguns, bons profissionais até, enquanto subalternos, ao subirem os degrais da chefia, tornam-se pessoas completamente diferentes... mudam da água para o vinagre, sem ao menos passar pelo vinho. Eu mesmo tive duas péssimas experiências no passado, na falecida Eletropaulo... deixa pra lá!

Tudo para dizer que a motivação e o bom desempenho do funcionário depende do chefe sim - além, é claro, da competência do indivíduo para a função! Eu, ultimamente, ando motivado... Só espero que Dona Motivação faça longa morada desta vez!

Tuesday, September 06, 2011


É, ando meio afastado de tudo, blog, rede social... menos dos amigos! É que tem tanta coisa acontecendo que o tempo para sentar e escrever algo interessante está escasso, mas eu estou voltando... como dizia o Chico:

Pode ir armando o coreto
E preparando aquele feijão preto
Eu tô voltando
Põe meia dúzia de Brahma pra gelar
Muda a roupa de cama
Eu tô voltando
Leva o chinelo pra sala de jantar
Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar, pode se perfumar
Porque eu tô voltando
Dá uma geral, faz um bom defumador
Enche a casa de flor
Que eu tô voltando
Pega uma praia, aproveita, tá calor
Vai pegando uma cor
Que eu tô voltando
Faz um cabelo bonito pra eu notar
Que eu só quero mesmo é despentear
Quero te agarrar
Pode se preparar porque eu tô voltando
Põe pra tocar na vitrola aquele som
Estréia uma camisola
Eu tô voltando
Dá folga pra empregada
Manda a criançada pra casa da avó
Que eu to voltando
Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar
Telefone não deixa nem tocar
Quero lá, lá, lá, ia, porque eu to voltando!