Thursday, December 26, 2013

Nos velhos tempos...


Entre os vários rituais pagãos que acabaram fazendo parte do Natal, um deles, queimar o tronco de Yule (do nórdico antigo Jōl, hoje em inglês moderno, sinônimo de natal, época natalina), simbolizava a continuidade da sorte ao longo do ano. Os druídas costumavam mantê-lo aceso por 12 dias durante o solstício de inverno (por volta de 22 de Dezembro), e parte do tronco era guardado para a chama inicial que iria acender o tronco do ano seguinte. Os vikings esculpiam runas (inscrições antigas) nas toras e pediam aos deuses para afastarem o indesejado; geralmente a má sorte e a desonra, grandes valores da época.

Ninguém crê muito na sorte hoje em dia. E honra, nesta floresta de pedra da modernidade, muita gente nem sabe o que é, ou distorceu o sentido... e aquele princípio de conduta pessoal fundamentado na ética, honestidade, dignindade e coragem, entre outros, hoje são considerados virtuosidades! Aquele conjunto de normas, princípios e padrões sociais, amplamente aceitos e mantidos por indivíduos, para o bem de uma sociedade, que se bem me lembro dos valores que mamãe e papai me ensinaram, a honra já estava lá... mas parece que não mais.


Mizaru Kikazaru Iwazaru

Os Três Macacos Sábios é uma lenda japonesa. Eles são uma máxima pictórica que encarna o princípio proverbial "não veja nenhum mal, não ouça nenhum mal, não fale mal", mas no mundo ocidental, a frase é muitas vezes erroneamente usada para se referir àqueles que dão as costas para problemas.

Se uma coisa só fizéssemos, que fosse o que representam os três macacos sábios, aqui muito melhor representados...

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