Thursday, August 10, 2006

falando em viagens...

NPM, Paris
Paris é sempre agradável, por mais vazia que esta afirmação possa parecer. Nas poucas vezes que pude estar lá, Paris sempre me foi uma experiência única, embora esta minha viagem tenha começado mal, com chuvas torrenciais em Dublin, ônibus atrasado e congestionamento a caminho do aeroporto, o que me forçou a saltar do ônibus e pegar um taxi – gasto extra!

Fora isso, a sexta-feira parisiense começara bem... melhor, inusitada. Conheci ao acaso duas garotas norueguesas que atualmente moram em Chipre; estavam pedindo informações sobre um club, e eu, meio perdido também, procurando meu albergue... no final acabamos num café parisiense, tomando um belo Saint-Émilion Grand Cru récolte 2001, Château Musset Chevalier, e uma delas, Mariann, falando de seu amigo de infância, Nils Petter Molvaer. Deste encontro com Mariann e sua amiga, resultou um bilhete – em norueguês – para Nils Petter, o que me proporcionou um acesso diferenciado e amigável a ele depois do show. Até mesmo ensaiara poucas palavras em norueguês, como "Unnskyld, jeg heter Eduardo. Kan jeg vil ha en du?"

Quanto ao show, só posso dizer que, para os que conhecem a proposta de Nils Petter, o show é tudo aquilo que os discos nos impõe – inevitavelmente – mais a energia contagiante – quase um transe – de luzes & ritmos & samplers & oscilações eletrônicas à lá Varésè, só que tecnologicamente 50 anos depois!

Despedimo-nos com um cordial "Hyggelig å treffe deg!"

Paris além NPM
Também nesta viagem conheci um australiano que mora no Japão, Nathan Richard Joney (guardem este nome!), que está temporariamente em Paris para cuidar de um relacionamento mal resolvido e aproveitando também para propor à BBC de Londres um prograna-piloto de um documentário sobre os primórdios da música eletrônica – o mapeamento histórico da desde Varésè e Stockhausen até Bjork e Moby, dando ênfase num suposto limbo que segundo Nathan existe entre o período pós-Cabaret Voltaire e pré-Human League. Mas o que mais me impresisonou mesmo em Nathan foi o fato dele falar fluentemente o japonês e o chinês, além do francês e do inglês... morri de inveja! 印象的な!

Aguardo notícias de seus projetos...

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