Tuesday, January 21, 2014

Me chamaram de intransigente...

Intransigent, by Derrick Higgins
Me chamaram de intransigente... Justo eu!!!

Intransigente, adjetivo de 2 gêneros para aqueles que não transigem - para os que não toleram. Também usado para descrever quem é austero e rígido, e por vezes inflexível.

E já que transigir foi citado, cabe dizer que é verbo transitivo e intransitivo, portanto transigimos algo ou a algo, sempre por meios de concessões recíprocas, que é o jeito de se contemporizar, conciliar, condescender e ceder.

E intolerante, também adjetivo de 2 gêneros dos que não toleram e não manifestam indulgência, contrários aos princípios da liberdade, que não aceitam ou compreendem diferenças de opinião ou de conduta, sectários.

Isso dito, retoricamente me pergunto: onde me encaixo?

Sunday, January 19, 2014

Me chamaram de desconectado...


Gerenciamento do tempo hoje em dia é uma dádiva! Eu que o diga! Sem tempo para muita coisa além do trabalho e da família, os poucos momentos que tenho livre são muito valiosos. E não são muitos estes momentos... bem menos do que eu gostaria!

E é fácil saber quanto tempo livre eu tenho. É só reparar a frequência com que posto nos meus blogues! Quase nada! Indo mais além, tem minha produção literária que está quase inexistente; TUDA sempre atrasada, a música, quase que abandonada, coitada... e o negócio dos vinhos, embora a passos lentíssimos, moribundo se arrasta!

E vieram me chamar de desconectado... Vai ver que sou mesmo!

Tem facebook, twitter, instagram, youtube, whatsapp, viber, g+, linkedin, blogger, wordpress, outros ainda têm orkut, tumblr, pintrest, yahoo, bing, mais o celular, o sms, os emails...

Não dá gente... é muita perda de tempo, não?!?

Saturday, January 18, 2014

deus das pequenas coisas

... ou a arte de se surpreender sempre

Surprise ~ Leonard Filgate
Sem querer me referenciar ao livro de Arundhati Roy, é realmente impressionante como pequenas coisas afetam o comportamento das pessoas e suas vidas! Hoje, quando voltava da caça (entenda-se trabalho, que é a caça moderna), vinha pensando com meus botões, em coisas da vida, como a idade chegando, os pequenos prazeres que valem a pena, as incontáveis coisas que não valem a pena, o mundão ainda por descobrir... e inevitavelmente me veio a imagem da Teresa, num país qualquer em que viajamos, observando uma paisagem e me pedindo para tirar uma foto... Sorri. Andando na rua, sozinho, sorri, ri mesmo, de uma alegria imensurável, pela imagem que me ocorrera, e por saber que a poucos passos estaria em casa, e ela estaria lá...

Eu por exemplo, tenho amigos de todas as categorias: solteiros, casados, separados. Dentre os solteiros há os aventureiros que navegam e pescam em quaisquer águas, e há os que querem achar um porto para seu barquinho. Dentre os casados há os que cuidam bem do seu jardim, há os acham a flor do vizinho mais cheirosa do que a dele, e há os que pulam a cerca em busca da flor alheia. Os separados geralmente navegam entre estas situações...

Tenho certeza que alguns amigos ficariam surpresos, ou mesmo com aquela pontinha de inveja. E essas coisas ainda me surpreendem, e eu me pergunto: como posso, na minha sensibilidade poética e musical, não ser assaltado por tais sentimentos com mais frequência? Culpo o trabalho, o dia-a-dia, e as pequenas coisas consumidoras de tempo - jogos eletrônicos, mídias sociais e TV. Nestas últimas nem me atenho... uma tvzinha de quando em vez e só.

O que eu quero mesmo é ter a disposição dos meus trinta anos quando estiver nos 60... será que é pedir demais?