Já parou para pensar que hoje é um dia "extra" em sua vida? Pois é, você pode pensar que hoje é aquele dia "a mais" ou que é simplesmente a devolução do que o tempo lhe tomou nos últimos quatro anos... Só depende de você, amigão!
A origem do nome bissexto vem da abreviação de uma frase que tem relação com o antigo calendário romano: "Ante Diem Bis Sextum Kalendas Martias", ou simplesmente bissextum.
Outra curiosidade é que, diferentemente do que o senso comum nos leva a crer, o dia extra do ano bissexto não é o 29° e sim o 24° do mês de fevereiro.
Como chegaram a este nome?
O primeiro calendário romano foi criado por Rômulo em 753 a.C., baseado no calendário egípcio. Era um calendário lunar, e tinha 304 dias, divididos em dez meses lunares, seis de 30 dias e quatro de 31, de março a dezembro. Os romanos adotavam nomes para os dias. O primeiro dia de um mês chamava-se "Calendae". Os últimos dias de um mês eram nomeados em relação a quanto tempo faltava para o primeiro dia do mês seguinte, da mesma meaneira que ainda hoje podemos dizer "quinze paras as quatro" para para indicar a hora 15:45.
Assim, dizia-se, o di 31 de Maius era o último dia antes da calendae de Junius. O dia 24 de Martius era o sexto dia antes da calendae de Aprilis. Esta forma de dizer os dias permaneceu mesmo após a implantação do Calendário Juliano, concebido pelo astrônomo grego Sosígenes, trazido por Júlio César.
Como era sabido que o ano solar não era o número inteiro (365) mas sim uma fração (365,25), era preciso compensar a perda anual destes 0,25 dias. Nada difícil porque como o número 0,25 é 1/4 bastava a cada 4 quartos adicionar 1 dia para compensar a perda de 1/4 ano a ano. Assim, em 46 a.C., Júlio César determinou que esse dia a ser acrescido seria o sexto dia antes da Calendas de Martius e deveria ser repetido a cada quatro anos. Seria duplicado (bis) o particular dia de 24 de Fevereiro, que é o sexto (sextum) dia antes da calendas de Março. Ao dia adicionado deram o nome de "Ante Diem Bis Sextum Kalendas Martias".
E por que Março?
O calendário romano tinha uma peculiaridade: quase sempre foi necessário incluir um mês extra ou períodos variáveis de inverno para o ano ficar com um número de dias ao redor de 365. Na época da adoção do calendário juliano, o romano tinha 355 dias por ano, sem contar os extras. A cada 2 anos era necessário incluir um mês chamado "Intercalaris" de 22 ou 23 dias para minimizar os problemas de sincronia deste sistema com as estações do ano. Retrocedendo alguns séculos na história, na época da introdução do calendário romano, esse mês extra ficava entre o 7° e o 6° dia antes das Calendas de Março pois nesta primeira versão, Março era o primeiro mês do ano e os meses de Janeiro e Fevereiro não existiam. Nada mais natural que colocar o "Intercalaris" antes do início do ano (equivalente a depois do fim do ano). Mesmo após a primeira reforma do calendário romano que incluiu os meses de Janeiro e Fevereiro, o mês extra continuou antes do mês de Março, dentro de Fevereiro. Júlio César, ao criar seu calendário, manteve o padrão para o dia extra do ano bissexto, dobrando o então chamado 6° dia antes das Calendas de Março.
Janeiro passou a ser o primeiro mês do ano nos calendário juliano e gregoriano a partir do ano 709 romano (45 a.C.). Tem 31 dias e seu nome provém do latim "Ianuarius", décimo-primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, o qual era uma homenagem a Jano, deus da mitologia romana. Júlio César estabeleceu que o ano deveria começar na primeira lua nova após o solstício de inverno, que no hemisfério norte era a 21 de Dezembro. Nessa ocasião o início do ano ocorria oito dias após o solstício. Posteriormente o início do ano foi alterado para onze dias após o solstício.
Fevereiro, o segundo mês do ano, tem a duração de 28 dias, a não ser em anos bissextos, em que é adicionado um dia a este mês. Já existiram três dias 30 de Fevereiro na história. O nome Fevereiro vem do latim "Februarius", inspirado em "Februus", deus da morte e da purificação na mitologia etrusca. Originariamente, Fevereiro possuia 29 dias e 30 como ano bissexto, mas por exigência do Imperador César Augusto, de Roma, um de seus dias passou para o mês de Agosto, para que o mesmo ficasse com 31 dias, semelhante a Julho, mês batizado assim em homenagem ao Imperador Júlio César.
Como chegar lá?
Fácil: O ano deve ser divisível por 400 (o resto da divisão do ano por 400 é zero), ou no caso de essa condição ser falsa, o ano deve ser divisível por 4 mas não por 100.
São portanto bissextos:
* Os múltiplos de 4 e não múltiplos de 100: 1996, 2004, 2008 e 2012
* Os múltiplos de 400: 1600, 2000, 2400
Não são bissextos:
* Os não múltiplos de 4: 1601, 1999, 2002 e 2015
* Os múltiplos de 100 e não de 400: 1700, 1800, 1900 e 2100
Leia mais nas fontes: aqui e aqui.
A origem do nome bissexto vem da abreviação de uma frase que tem relação com o antigo calendário romano: "Ante Diem Bis Sextum Kalendas Martias", ou simplesmente bissextum.
Outra curiosidade é que, diferentemente do que o senso comum nos leva a crer, o dia extra do ano bissexto não é o 29° e sim o 24° do mês de fevereiro.
Como chegaram a este nome?
O primeiro calendário romano foi criado por Rômulo em 753 a.C., baseado no calendário egípcio. Era um calendário lunar, e tinha 304 dias, divididos em dez meses lunares, seis de 30 dias e quatro de 31, de março a dezembro. Os romanos adotavam nomes para os dias. O primeiro dia de um mês chamava-se "Calendae". Os últimos dias de um mês eram nomeados em relação a quanto tempo faltava para o primeiro dia do mês seguinte, da mesma meaneira que ainda hoje podemos dizer "quinze paras as quatro" para para indicar a hora 15:45.
Assim, dizia-se, o di 31 de Maius era o último dia antes da calendae de Junius. O dia 24 de Martius era o sexto dia antes da calendae de Aprilis. Esta forma de dizer os dias permaneceu mesmo após a implantação do Calendário Juliano, concebido pelo astrônomo grego Sosígenes, trazido por Júlio César.
Como era sabido que o ano solar não era o número inteiro (365) mas sim uma fração (365,25), era preciso compensar a perda anual destes 0,25 dias. Nada difícil porque como o número 0,25 é 1/4 bastava a cada 4 quartos adicionar 1 dia para compensar a perda de 1/4 ano a ano. Assim, em 46 a.C., Júlio César determinou que esse dia a ser acrescido seria o sexto dia antes da Calendas de Martius e deveria ser repetido a cada quatro anos. Seria duplicado (bis) o particular dia de 24 de Fevereiro, que é o sexto (sextum) dia antes da calendas de Março. Ao dia adicionado deram o nome de "Ante Diem Bis Sextum Kalendas Martias".
E por que Março?
O calendário romano tinha uma peculiaridade: quase sempre foi necessário incluir um mês extra ou períodos variáveis de inverno para o ano ficar com um número de dias ao redor de 365. Na época da adoção do calendário juliano, o romano tinha 355 dias por ano, sem contar os extras. A cada 2 anos era necessário incluir um mês chamado "Intercalaris" de 22 ou 23 dias para minimizar os problemas de sincronia deste sistema com as estações do ano. Retrocedendo alguns séculos na história, na época da introdução do calendário romano, esse mês extra ficava entre o 7° e o 6° dia antes das Calendas de Março pois nesta primeira versão, Março era o primeiro mês do ano e os meses de Janeiro e Fevereiro não existiam. Nada mais natural que colocar o "Intercalaris" antes do início do ano (equivalente a depois do fim do ano). Mesmo após a primeira reforma do calendário romano que incluiu os meses de Janeiro e Fevereiro, o mês extra continuou antes do mês de Março, dentro de Fevereiro. Júlio César, ao criar seu calendário, manteve o padrão para o dia extra do ano bissexto, dobrando o então chamado 6° dia antes das Calendas de Março.
Janeiro passou a ser o primeiro mês do ano nos calendário juliano e gregoriano a partir do ano 709 romano (45 a.C.). Tem 31 dias e seu nome provém do latim "Ianuarius", décimo-primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, o qual era uma homenagem a Jano, deus da mitologia romana. Júlio César estabeleceu que o ano deveria começar na primeira lua nova após o solstício de inverno, que no hemisfério norte era a 21 de Dezembro. Nessa ocasião o início do ano ocorria oito dias após o solstício. Posteriormente o início do ano foi alterado para onze dias após o solstício.
Fevereiro, o segundo mês do ano, tem a duração de 28 dias, a não ser em anos bissextos, em que é adicionado um dia a este mês. Já existiram três dias 30 de Fevereiro na história. O nome Fevereiro vem do latim "Februarius", inspirado em "Februus", deus da morte e da purificação na mitologia etrusca. Originariamente, Fevereiro possuia 29 dias e 30 como ano bissexto, mas por exigência do Imperador César Augusto, de Roma, um de seus dias passou para o mês de Agosto, para que o mesmo ficasse com 31 dias, semelhante a Julho, mês batizado assim em homenagem ao Imperador Júlio César.
Como chegar lá?
Fácil: O ano deve ser divisível por 400 (o resto da divisão do ano por 400 é zero), ou no caso de essa condição ser falsa, o ano deve ser divisível por 4 mas não por 100.
São portanto bissextos:
* Os múltiplos de 4 e não múltiplos de 100: 1996, 2004, 2008 e 2012
* Os múltiplos de 400: 1600, 2000, 2400
Não são bissextos:
* Os não múltiplos de 4: 1601, 1999, 2002 e 2015
* Os múltiplos de 100 e não de 400: 1700, 1800, 1900 e 2100
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