"Hoje acordei perdido de mim... de vez enquando me perco... às vezes é como se entrasse na rua errada, outras é como se esse mundo todo não fosse o meu, um abismo entre eu e o espelho do banheiro, sendo sem ser, ser-mecânico que faz o que tem de ser feito e volta... esse sou eu! Fuga para um não-sei-onde da minha rotina almiscarada, sem disposição para um café-da-manhã que alimentará a matéria, enquanto o espírito ainda sonolento nem sabe se está vivo... internamente programo meu despertador de reações para berrar daqui à uma hora... duas horas... não consigo tirar o espírito dessa pequena morte rotineira, mas luto, e como luto, corpo versus consciência, até que levanto, respiro fundo, e uma vez recobrado os sentidos, constato que a pior coisa é ter tempo pra fazer tudo o que você não tinha tempo antes, mas não fazê-las por ter tempo demais..."
"Today I wake up lost of myself... sometimes I get lost... sometimes is like getting a wrong road, but other times is like feelling the whole world is not yours, an edge between the mirror in the bathroom and yourself, being without be anything, mechanical-being doing whatever have to be done and that's it... this is me! Running away from a thing out of my musky rotine, with no disposition for a breakfast which will feed the body, while the spirit still asleep doesn't even know if it is still alive... I internally schedule my alarm-clock-of-reactions to shout in an hour... a couple of hours... I can't take my soul of this little deadly routine, but I fight, I don't give up, body versus conciousness, and sundelly I rise, breath deeply, and once stood up, I can see that the worst thing is to have time to do everything you didn't have before, but don't do them because you have too much time..."
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