Executivos da RTÉ estão sendo questionados pelo parlamento Irlandês sobre as fontes utilizadas no controverso documentário "High Society" (Alta Sociedade) sobre o uso de cocaína. O programa foi baseado no livro de mesmo nome, de Justine Delaney-Wilson, que alega ter entrevistado um político, um piloto de avião e uma enfermeira e todos disseram ser usuários habituais de cocaína.
O problema foi mexer com os políticos - um Ministro! O programa afirma que um Ministro do Parlamento admitiu usar cocaína regularmente, fato que deixou os membros do parlamento embaraçados e emputecidos, que agora querem dar nomes aos bois - quem é "O" Ministro? Quem é ou são as fontes?
O pessoal da RTÉ apenas diz que "todos atestam a veracidade do programa. Não há razão para não fazê-lo", mas o que a ministrada quer ver é ação: nomes. Eles querem nomes, seja o do ministro, seja o da suposta fonte da jornalista. Parece-me justo. Sigilo profissional aqui não se aplica: quem mata a cobra tem que mostrar o pau! Ou a jornalista diz logo quem é o cheirador ou se redime. A RTÉ já se comprometeu a não fazer mais programas "fortemente baseados em fontes ou contribuições anônimas".
Esse parece ser um problema da imprensa em todo o mundo: muitas vezes apenas fazem acusações ou insinuações levianas mascaradas de notícias, com um bom grau de sensacionalismo para garantir a venda do produto, e assim os supostos furos chegam ao grande público sem que as fontes ou a simples veracidade das informações sejam checadas - não há tempo para isso. É o vil metal novamente, infelizmente.
Isso sem falar de quando a mídia se auto-classifica como um deus todo-poderoso, que usa seu poder de penetração sob a carapuça da liberdade de expressão, e muitas vezes pratica a parcialidade - dizer mentiras afirmando apenas meia-verdades.
Seria bom ver algo ao fim deste episóldio: cabeças rolando. Ou a do cheirador ou a da fonte da jornalista.
O problema foi mexer com os políticos - um Ministro! O programa afirma que um Ministro do Parlamento admitiu usar cocaína regularmente, fato que deixou os membros do parlamento embaraçados e emputecidos, que agora querem dar nomes aos bois - quem é "O" Ministro? Quem é ou são as fontes?
O pessoal da RTÉ apenas diz que "todos atestam a veracidade do programa. Não há razão para não fazê-lo", mas o que a ministrada quer ver é ação: nomes. Eles querem nomes, seja o do ministro, seja o da suposta fonte da jornalista. Parece-me justo. Sigilo profissional aqui não se aplica: quem mata a cobra tem que mostrar o pau! Ou a jornalista diz logo quem é o cheirador ou se redime. A RTÉ já se comprometeu a não fazer mais programas "fortemente baseados em fontes ou contribuições anônimas".
Pergunta-se a Esopo qual é a melhor das coisas e Esopo mostra sua língua, dizendo: «é a língua a melhor das coisas». E perguntam-lhe em seguida qual é a pior das coisas. E ele mostra de novo a língua dizendo: «é a língua».
Esse parece ser um problema da imprensa em todo o mundo: muitas vezes apenas fazem acusações ou insinuações levianas mascaradas de notícias, com um bom grau de sensacionalismo para garantir a venda do produto, e assim os supostos furos chegam ao grande público sem que as fontes ou a simples veracidade das informações sejam checadas - não há tempo para isso. É o vil metal novamente, infelizmente.
Isso sem falar de quando a mídia se auto-classifica como um deus todo-poderoso, que usa seu poder de penetração sob a carapuça da liberdade de expressão, e muitas vezes pratica a parcialidade - dizer mentiras afirmando apenas meia-verdades.
Seria bom ver algo ao fim deste episóldio: cabeças rolando. Ou a do cheirador ou a da fonte da jornalista.
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