Cheguei, sim... tarde mas cheguei! Vôo atrasado em Dublin, que conseqüentemente se transformou num vôo perdido em Paris e numa noite num hotel inesperado, trouxeram-me à Sampa 12h depois, mas cheguei...
Depois de dois anos longe de Pindorama, lá no fundo, no inconsciente, ainda é como se eu nunca tivesse partido, mas nas partes mais rasa do ser (o subconsciente e o consciente), sempre em constante diálogo, o questionamento é mais forte, mais resistente, e mais existencial: onde foi que me perdi? O desterro sempre fora pensado um plano temporário, e embora alguns desacreditem, o insulamento nunca fora o objetivo... mas onde foi mesmo que me perdi?
Andando pelas marginais não me achei, nos lugares de infância apenas uma lembrança, e mesmo os lugares mais recentes onde o espírito crítico mais se desenvolveu, não me vi... É, algo se perdeu em mim. Algo se perde em mim há anos... e algo se perdeu em mim nessa chegada. Talvez tenha ficado nalguma praça alemã, ou num parque inglês... numa viela portuguesa, quem sabe em Dublin, talvez naquele hotel de Paris... mas há tempos que não está em mim!
Depois de dois anos longe de Pindorama, lá no fundo, no inconsciente, ainda é como se eu nunca tivesse partido, mas nas partes mais rasa do ser (o subconsciente e o consciente), sempre em constante diálogo, o questionamento é mais forte, mais resistente, e mais existencial: onde foi que me perdi? O desterro sempre fora pensado um plano temporário, e embora alguns desacreditem, o insulamento nunca fora o objetivo... mas onde foi mesmo que me perdi?
Andando pelas marginais não me achei, nos lugares de infância apenas uma lembrança, e mesmo os lugares mais recentes onde o espírito crítico mais se desenvolveu, não me vi... É, algo se perdeu em mim. Algo se perde em mim há anos... e algo se perdeu em mim nessa chegada. Talvez tenha ficado nalguma praça alemã, ou num parque inglês... numa viela portuguesa, quem sabe em Dublin, talvez naquele hotel de Paris... mas há tempos que não está em mim!
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