... but it was close!
Run baby, run... |
Recentemente uma matéria na Veja (aka Óia) publicou uma matéria com a média mínima e média máxima de salários para várias áreas de Tecnologia da Informação. A matéria que despertou uma discussão acirrada entre os que acham os números irreais - a grande maioria - e aqueles que acham que os valores estão condizentes com o mercado (inclusive este que vos escreve).
Desde que os ianques implementaram a máxima de que a informação referente a quanto você ganha é mais importante do que a sua senha bancária, ficou fácil para as empresas negociarem salários individualmente, passando por cima de associações e sindicatos. Antigamente, quando isso não era segredo, os valores eram bem alinhados, e as eventuais diferenças eram geralmente devidas à experiência dos indivíduos... mas hoje não! Fulano trabalha ao lado de Cicrano, fazendo a mesma coisa que Cicrano faz, mas pode estar ganhando quase o dobro que Fulano... isso porque Fulano, desconhecedor do "mercado" ou apenas precisando mais desesperadamente de um trabalho que Cicrano, aceitou menos, e não quis arriscar com negociações.
Aqui na Europa é a mesma coisa... cito dois exemplos extraídos de uma ferramenta de cálculo salarial que está bem próxima da realidade. Analisei um salário de um Arquiteto e de um Consultor genérico, ambos com a mesma experiência e os mesmos conhecimentos:
Os dois valores médios se aproximam, mas se considerarmos os salários-base, há uma diferença grande... e para ambas simulações os dados informados eram de um profissional bem experiente. Assim, um Arquiteto Sênior pode ganhar 45,000 por ano, enquanto o outro ganha 95,000 - mais que o dobro!
Ah... esse "mercado"!
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