Ouvi na rádio hoje:
Um cidadão cumpridor de seus deveres e conhecedor de seus direitos andava pelas ruas do centro de São Paulo, a caminho do banco pagar seu DARF, quando, em meio a tantos camelôs, um lhe chamou a atenção: vendia DVDs "piratas", e para mostrar a "qualidade" do seu "produto", exibia trechos da respectiva mídia numa enorme TV com tela de LCD. A tela da TV era de pelo menos 32 polegadas.
Tomado pela curiosidade - e perplexidade - em saber de onde vinha a energia para a TV, o citado cidadão seguiu o fio até uma espécie de "bateria", atrás de um poste, que por sua vez estava ligada "via gato" à rede de energia da Eletropaulo. O cidadão constatou que a tal bateria alimentava não só a TV do referido camelô, mas também os inúmeros outros aparelhos, desde toca-CDs, usados para testar os CDs à venda (piratas, é claro), até bancadas de teste de batedeiras, rádios, e liquidificadores, entre outros eletrodomésticos.
Constatando o esfusiante estado de alegria e descontração de todos à sua volta, o cidadão olha indignado para o seu DARF e pensa alto: preciso sair da formalidade.
O comentarista da rádio, em conformidade com a onda do politicamente correto de hoje em dia, prontamente entrou no ar dizendo que "pagar impostos também é um ato de cidadania, e que não devemos esmorecer perante tais acontecimentos", ou acabaremos em plena barbárie, numa "terra-de-ninguém".
Muito bem, pensei, tentando me lembrar da última vez em que estive no Brasil e não me senti numa "terra-de-ninguém".
Por outro lado & outras bandas, saía eu de uma Tesco Store perto de casa, após ter pago minha compra em dinheiro, no caixa de auto-atendimento. Já no carro, com o motor ligado, levei um baita susto ao ouvir alguém bater do meu vidro:
Um cidadão cumpridor de seus deveres e conhecedor de seus direitos andava pelas ruas do centro de São Paulo, a caminho do banco pagar seu DARF, quando, em meio a tantos camelôs, um lhe chamou a atenção: vendia DVDs "piratas", e para mostrar a "qualidade" do seu "produto", exibia trechos da respectiva mídia numa enorme TV com tela de LCD. A tela da TV era de pelo menos 32 polegadas.
Tomado pela curiosidade - e perplexidade - em saber de onde vinha a energia para a TV, o citado cidadão seguiu o fio até uma espécie de "bateria", atrás de um poste, que por sua vez estava ligada "via gato" à rede de energia da Eletropaulo. O cidadão constatou que a tal bateria alimentava não só a TV do referido camelô, mas também os inúmeros outros aparelhos, desde toca-CDs, usados para testar os CDs à venda (piratas, é claro), até bancadas de teste de batedeiras, rádios, e liquidificadores, entre outros eletrodomésticos.
Constatando o esfusiante estado de alegria e descontração de todos à sua volta, o cidadão olha indignado para o seu DARF e pensa alto: preciso sair da formalidade.
O comentarista da rádio, em conformidade com a onda do politicamente correto de hoje em dia, prontamente entrou no ar dizendo que "pagar impostos também é um ato de cidadania, e que não devemos esmorecer perante tais acontecimentos", ou acabaremos em plena barbárie, numa "terra-de-ninguém".
Muito bem, pensei, tentando me lembrar da última vez em que estive no Brasil e não me senti numa "terra-de-ninguém".
Por outro lado & outras bandas, saía eu de uma Tesco Store perto de casa, após ter pago minha compra em dinheiro, no caixa de auto-atendimento. Já no carro, com o motor ligado, levei um baita susto ao ouvir alguém bater do meu vidro:
- knock, knock, knock... - era uma atendente da loja, ofegante devido a corrida. Abri a janela.Pensei em voz alta: "Wow... what a hell am I doing here?"
- May I help you?, eu disse. Ela simplesmente estendeu uma nota de 20 euros que eu esquecera na bandeja de trocos do caixa.
- Thank you very much!
- You're welcome.
1 comment:
errr.... num intendi.... vc quer dize q eh melhor ou pior?
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