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A Primavera de Praga, movimento liderado por intelectuais do PC Tcheco interessados em promover a experiência de um socialismo com face humana; o assassinato de Martin Luther King; o assassinato de Robert Kennedy; o Maio de 68 em Paris e os tumultos estudantis ao redor do mundo; as reações contra a participação crescente dos EUA na Guerra do Vietnã; condenação do uso de anticoncepcionais pelo papa; O acordo de não proliferação nuclear assinado por 137 países; a violência contra as manifestações estudantis como o Massacre de Tlateloco, no México, a noite das barricadas, em Paris e a batalha da Maria Antônia, em São Paulo; o golpe de estado no Peru; o AI-5, decretado por Costa e Silva, dando início ao período mais violento da ditadura militar no Brasil; a contracultura, o rock 'n rool, os hippies... É, '68 foi um ano. O divisor das águas. O momento de grande contestação da política e dos costumes no Brasil e no mundo. "É proibido proibir", era o lema! Mas onde estava o "por que" das coisas... essa era a pergunta.
Mas porque tudo isso? É que hoje tomei conhecimento de um fato novo para mim: A revolução dos estudantes franceses de 1968 começou no Campus de Nanterre da Universidade de Paris, na sala de Manuel Castells, o sociólogo espanhol que é um dos precursores do estudo do impacto da tecnologia na sociedade, postado aqui.
Talvez seja este um pedaço do elo-perdido...
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