Se até o Jameson aqui é mais em conta que na Irlanda, imagina o resto... vinhos (bons e) baratos, conhaques (bons e) baratos, puros (charutos) a preço de (uma dúzia de) bananas... por bem (?!) não moro aqui!
E Madrid já ferve, ainda em plana primavera. Com o pôr-do-sol por volta das 22h, parece que ninguém começa a fazer nada enquanto não anoitece... aí já viu a que horas a noite vai terminar, né? Ontem, jueves, resolvi assistir a uma apresentação de flamenco no Casa Patas, uma casa - e conservatório! - de flamenco. Recomedação de um "madrileño da gema"! Local de locais, se é que você me entende... tanto que ao perguntar la dirección a uma chica, comentou-me "veo que aprecias...", o que eu preferi tomar como um elogio.
Chegando ao bar-restaurante-conservatório-teatro, achei que trintinha estava sendo muito, e à princípio me senti lesado, mas quando o show começou percebi que fora justa la plata: uma banda com influências monkianas (que fique claro que falo de Thelonious "Sphere" Monk, pianista e compositor de jazz americano, e não dos The Monkees, versão americana dos The Beatles!) que misturava flamenco com jazz, formada por piano, violão, bateria, baixo, dos cantantes, un bailador y una bailadora... ¡Fantástico!
Pero antes de do show, tentei jantar numa arroceria, também recomendação daquele "madrileño da gema", mas não deu... é que só fazem paella para no mínimo ¡dos personas! É mole? Aguada a minha paella tive que procurar alternativas, e resolvi ficar nas tapas, ou como dizem os madrileños, resolvi tapear.
Tapa vai, tapa vem, caí numa taberna bem legal, chamada Taberna de Conspiradores... que embora fosse muito legal me senti - literalmente e à moda brasileira - tapeado! Nada de errado com as Migas Extremeñas, a especialidad de la Casa e que é uma delícia, mas com o vinho... da região de extremadura - que particularmente não conheço. Pedi uma taça do Reserva Corte Real 2003, composto de 50% tempranillo, 50% cabernet sauvignon... nada mal para dois dinheiros e sessenta cêntimos, mas quando pedi o Reserva PQ, de Alvear (D.O. Ribera del Guadianao), cara me trouxe um vinho super jovem! Pedi para ver a garrafa, era consecha 2006! Questionei, no qual ele balbuciou que era um vinho muy rico y especial, no qual eu contestei que sin duda, pero no és un reserva.
¡Hijo de Puta!
E Madrid já ferve, ainda em plana primavera. Com o pôr-do-sol por volta das 22h, parece que ninguém começa a fazer nada enquanto não anoitece... aí já viu a que horas a noite vai terminar, né? Ontem, jueves, resolvi assistir a uma apresentação de flamenco no Casa Patas, uma casa - e conservatório! - de flamenco. Recomedação de um "madrileño da gema"! Local de locais, se é que você me entende... tanto que ao perguntar la dirección a uma chica, comentou-me "veo que aprecias...", o que eu preferi tomar como um elogio.
Chegando ao bar-restaurante-conservatório-teatro, achei que trintinha estava sendo muito, e à princípio me senti lesado, mas quando o show começou percebi que fora justa la plata: uma banda com influências monkianas (que fique claro que falo de Thelonious "Sphere" Monk, pianista e compositor de jazz americano, e não dos The Monkees, versão americana dos The Beatles!) que misturava flamenco com jazz, formada por piano, violão, bateria, baixo, dos cantantes, un bailador y una bailadora... ¡Fantástico!
Pero antes de do show, tentei jantar numa arroceria, também recomendação daquele "madrileño da gema", mas não deu... é que só fazem paella para no mínimo ¡dos personas! É mole? Aguada a minha paella tive que procurar alternativas, e resolvi ficar nas tapas, ou como dizem os madrileños, resolvi tapear.
Tapa vai, tapa vem, caí numa taberna bem legal, chamada Taberna de Conspiradores... que embora fosse muito legal me senti - literalmente e à moda brasileira - tapeado! Nada de errado com as Migas Extremeñas, a especialidad de la Casa e que é uma delícia, mas com o vinho... da região de extremadura - que particularmente não conheço. Pedi uma taça do Reserva Corte Real 2003, composto de 50% tempranillo, 50% cabernet sauvignon... nada mal para dois dinheiros e sessenta cêntimos, mas quando pedi o Reserva PQ, de Alvear (D.O. Ribera del Guadianao), cara me trouxe um vinho super jovem! Pedi para ver a garrafa, era consecha 2006! Questionei, no qual ele balbuciou que era um vinho muy rico y especial, no qual eu contestei que sin duda, pero no és un reserva.
¡Hijo de Puta!
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