Hoje é dia de missa. Missa de 7º dia, mas um pouco diferente... a chamada shonanoka. A cultura japonesa - uma mistura não muito clara tampouco definida de budismo e shintoísmo - considera que a evolução do espírito se dá a cada 7 dias, rumo a um estágio superior. No 7º dia depois da morte, celebra-se o cumprimento da primeira etapa de uma longa jornada.
As homenagens continuam, com menos entusiasmo e importância metafísica, a cada 7 dias, até a missa do 49º dia, a shijuku-nichi. Após 7 semanas considera-se que o espírito já tenha cumprido todas as etapas e está pronto para o renascimento.
Depois disso, tem a missa do 100º dia, mas nem todas as famílias a celebram. A de 1 ano, isshu-ki, também é bem tradicional e segundo o budismo chinês representa o fim do período de luto pelo falecimento.
As demais missas representam uma homenagem periódica ao espírito, celebrando sua evolução constante. São comemoradas no 3º ano (sankai-ki), 7º ano (shichikai-ki), 13º ano (jusankai-ki), 17º ano (jushitikai-ki), 23º ano (nijusanaki-ki), 27º ano (nijushitikai-ki), 33º ano (sanjusankai-ki) e 50º ano (gojukai-ki).
Na tradição japonesa, a celebração de 50 anos de falecimento era comemorados com muita festa nos pequenos vilarejos rurais da antigüidade, pois acreditavam que o falecido se transformava num deus protetor daquela localidade
Na cosmologia shintoísta, há duas concepções diferentes para estruturar o mundo: a vertical e a horizontal.
Na vertical (mais aristocrática), fala-se em três mundos distintos, que em termos ocidentais seria o céu, a terra e o subterrâneo. Na concepção horizontal (mais popular), esta noção triássica é colocada lado a lado - a "Alta Planície Celeste", o "País do Meio" e o "País dos Mortos" - ou seja, deuses, mortais e os antepassados vivem no mesmo plano, cada qual no seu mundo.
Ao contrário do que o nome possa sugerir, o País dos Mortos, para o shintoísmo, é uma terra de delícias, onde habitam os espíritos purificados dos antepassados, que constantemente visitam o País do Meio, trazendo felicidade e protecção aos viventes. O shintoísmo atribui uma importância fundamental a este mundo.
No shintoísmo dos lares japoneses, há sempre um pequeno altar consagrado aos deuses e aos antepassados. Neste altar colocam-se amuletos e oferendas (saquê, arroz, sal) e recitam-se orações típicas shintoístas.
Muito arroz e saquê pra VOCÊ!
As homenagens continuam, com menos entusiasmo e importância metafísica, a cada 7 dias, até a missa do 49º dia, a shijuku-nichi. Após 7 semanas considera-se que o espírito já tenha cumprido todas as etapas e está pronto para o renascimento.
Depois disso, tem a missa do 100º dia, mas nem todas as famílias a celebram. A de 1 ano, isshu-ki, também é bem tradicional e segundo o budismo chinês representa o fim do período de luto pelo falecimento.
As demais missas representam uma homenagem periódica ao espírito, celebrando sua evolução constante. São comemoradas no 3º ano (sankai-ki), 7º ano (shichikai-ki), 13º ano (jusankai-ki), 17º ano (jushitikai-ki), 23º ano (nijusanaki-ki), 27º ano (nijushitikai-ki), 33º ano (sanjusankai-ki) e 50º ano (gojukai-ki).
Na tradição japonesa, a celebração de 50 anos de falecimento era comemorados com muita festa nos pequenos vilarejos rurais da antigüidade, pois acreditavam que o falecido se transformava num deus protetor daquela localidade
Na cosmologia shintoísta, há duas concepções diferentes para estruturar o mundo: a vertical e a horizontal.
Na vertical (mais aristocrática), fala-se em três mundos distintos, que em termos ocidentais seria o céu, a terra e o subterrâneo. Na concepção horizontal (mais popular), esta noção triássica é colocada lado a lado - a "Alta Planície Celeste", o "País do Meio" e o "País dos Mortos" - ou seja, deuses, mortais e os antepassados vivem no mesmo plano, cada qual no seu mundo.
Ao contrário do que o nome possa sugerir, o País dos Mortos, para o shintoísmo, é uma terra de delícias, onde habitam os espíritos purificados dos antepassados, que constantemente visitam o País do Meio, trazendo felicidade e protecção aos viventes. O shintoísmo atribui uma importância fundamental a este mundo.
No shintoísmo dos lares japoneses, há sempre um pequeno altar consagrado aos deuses e aos antepassados. Neste altar colocam-se amuletos e oferendas (saquê, arroz, sal) e recitam-se orações típicas shintoístas.
Muito arroz e saquê pra VOCÊ!
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