O jegue na sala é uma figura de linguagem muito usada na política brasileira para representar como políticos tratam certos assuntos de interesse da população. A figura é a seguinte: instala-se uma família de 4 pessoas num cubículo de 2 por 2 (metros quadrados). A primeira reação das pessoas seria dizer que a sala é muito pequena para viverem 4 pessoas. Agora, se na sala fosse deixado um jegue, digamos por um mês, e ao cabo do mês o jegue fosse retirado, as pessoas diriam, aliviadas, "Ah, agora sim ficou bom"!
O que muito nos espanta é que tal tática política esteja sendo utilizada também aqui na Irlanda! Como já havia sido publicado aqui, a SFA (Small Firms Association), na voz da sua diretora Patricia Callan, clama a redução do salário mínimo de €8.75 para €7.65 por hora. O que alegam terem descoberto neste final de semana é que tudo não passa da "política do jegue". Como vem chegando aquela época do ano onde se fazem alguns ajustes de contas, os salários poderiam sofrer um reajuste - não um aumento, vejam bem! - referente à inflação do período, que é chamado aqui de "ajuste do custo de vida". Visando uma estratégia para não conceder tal ajuste, cria-se a impressão que a diminuição do salário é uma possibilidade a ser discutida com viabilidade pelos empresários. Depois de muita discussão e indignação das pessoas, desistirão da idéia e não diminuirão o salário. Dirão "OK, não reduziremos o salário mínimo, mas também não podemos aumentá-lo", e saem contentes, eles, os empresários!
Será que o povo vai engolir esse abacaxi com casca e tudo?
O que muito nos espanta é que tal tática política esteja sendo utilizada também aqui na Irlanda! Como já havia sido publicado aqui, a SFA (Small Firms Association), na voz da sua diretora Patricia Callan, clama a redução do salário mínimo de €8.75 para €7.65 por hora. O que alegam terem descoberto neste final de semana é que tudo não passa da "política do jegue". Como vem chegando aquela época do ano onde se fazem alguns ajustes de contas, os salários poderiam sofrer um reajuste - não um aumento, vejam bem! - referente à inflação do período, que é chamado aqui de "ajuste do custo de vida". Visando uma estratégia para não conceder tal ajuste, cria-se a impressão que a diminuição do salário é uma possibilidade a ser discutida com viabilidade pelos empresários. Depois de muita discussão e indignação das pessoas, desistirão da idéia e não diminuirão o salário. Dirão "OK, não reduziremos o salário mínimo, mas também não podemos aumentá-lo", e saem contentes, eles, os empresários!
Será que o povo vai engolir esse abacaxi com casca e tudo?
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