"Tenho penado bastante
tenho sofrido pra cachorro
o ano passado eu morri
mas este ano eu não morro"
[Zé Limeira, o poeta do absurdo]
tenho sofrido pra cachorro
o ano passado eu morri
mas este ano eu não morro"
[Zé Limeira, o poeta do absurdo]
deesta terra desólada
éra só iço meesmo qe restaara :
ë alghuü lugar d’ mumdo
é oora d ijrse
ë alghuü lugar d’ mumdo
é oora d seerse
– signaes deesta y d’outras modernaijdades :
nhuü mumdo redomdo
d’ooras redomdas ,
falhame señr que valhote amen
– agora y na ora d’ noosa bem tardia ora ...
deeste porto seguro d' Ijlha d' Eire,
oje, qvartª fejira, vijgesº qvartº dija do dezº-segº mez deeste Anno-Domijnij d MMVIII.
éra só iço meesmo qe restaara :
ë alghuü lugar d’ mumdo
é oora d ijrse
ë alghuü lugar d’ mumdo
é oora d seerse
– signaes deesta y d’outras modernaijdades :
nhuü mumdo redomdo
d’ooras redomdas ,
falhame señr que valhote amen
– agora y na ora d’ noosa bem tardia ora ...
y neeste novvu anno
qe sy approçima y açerca ,
aqui o alli , ao norte o sul ,
ao eeste o oeste ,
qe os Noéis nos sejamm gentijs ,
poijs huü homeë se vae
)in memoria(
emcuamto ooutro homeë se fijca
qe é como averija de seer :
y asy só , todo o mauu casy nõ se apercebe ,
neë tampoco se pod' ijmpedjr .
açyno eduardo mirandaqe sy approçima y açerca ,
aqui o alli , ao norte o sul ,
ao eeste o oeste ,
qe os Noéis nos sejamm gentijs ,
poijs huü homeë se vae
)in memoria(
emcuamto ooutro homeë se fijca
qe é como averija de seer :
y asy só , todo o mauu casy nõ se apercebe ,
neë tampoco se pod' ijmpedjr .
o< [¦¬]==
oh, oh, oh
& felizannonovodenovo &
> 2oo8 - 2oo9 <
oh, oh, oh
& felizannonovodenovo &
> 2oo8 - 2oo9 <
deeste porto seguro d' Ijlha d' Eire,
oje, qvartª fejira, vijgesº qvartº dija do dezº-segº mez deeste Anno-Domijnij d MMVIII.