"Há quem não acredite na imprensa". É assim que o editor da BBC Brasil em Londres, Rogério Simões, abre seu artigo Caso Paula e o Poder da Dúvida, onde explica o por quê a BBC Brasil às vezes pode parecer um pouco "lenta" com as notícias (obrigado pela dica, Marcelo).
Ciente de que algumas pessoas não acreditam em praticamente nada do que lêem na imprensa, ouvem no rádio ou vêem na TV, Simões encara isso como um desafio - e crê que também deveria servir de inspiração. E dá a receita: "Qualquer repórter, ao receber no colo uma informação nova, deveria fazer duas coisas: em primeiro lugar, duvidar; em segundo, correr atrás das fontes pertinentes para saber se sua dúvida tem, ou não, fundamento. É preciso se mexer, mas sem abandonar seu papel de questionador." E por aí vai Rogério, contando com bastante clareza a postura ética da BBC Brasil, através do caso da brasileira que vive na Suiça, Paula Oliveira.
Agora eu me pergunto - ou LHE pergunto: Será que mudou alguma coisa na cartilha do Jornalismo nas últimas décadas? Que eu me lembre - lá na minha longínqüa (com trêma mesmo!) pós-graduação em Comunicação Social em 1992-3, apurar a veracidade da informação era algo tão fundamental, que sem ela não havia a própria informação! Será que hoje em dia os caras ensinam algo como "Olha, ao receber uma notícia, publique, o mais rápido possível! Depois, com mais calma, vá checar sobre o que ela realmente é...". Imaginem se fossem policiais? Primeiro atirariam, para depois pedirem os documentos... (Como? O quê? No Brasil já é assim?!?)
O episódio certamente traz muitas lições, não só para a imprensa, mas para todos: Cuidado com o que falas ou escreves, e mais cuidado ainda com o que ouves ou lês!
Ciente de que algumas pessoas não acreditam em praticamente nada do que lêem na imprensa, ouvem no rádio ou vêem na TV, Simões encara isso como um desafio - e crê que também deveria servir de inspiração. E dá a receita: "Qualquer repórter, ao receber no colo uma informação nova, deveria fazer duas coisas: em primeiro lugar, duvidar; em segundo, correr atrás das fontes pertinentes para saber se sua dúvida tem, ou não, fundamento. É preciso se mexer, mas sem abandonar seu papel de questionador." E por aí vai Rogério, contando com bastante clareza a postura ética da BBC Brasil, através do caso da brasileira que vive na Suiça, Paula Oliveira.
Agora eu me pergunto - ou LHE pergunto: Será que mudou alguma coisa na cartilha do Jornalismo nas últimas décadas? Que eu me lembre - lá na minha longínqüa (com trêma mesmo!) pós-graduação em Comunicação Social em 1992-3, apurar a veracidade da informação era algo tão fundamental, que sem ela não havia a própria informação! Será que hoje em dia os caras ensinam algo como "Olha, ao receber uma notícia, publique, o mais rápido possível! Depois, com mais calma, vá checar sobre o que ela realmente é...". Imaginem se fossem policiais? Primeiro atirariam, para depois pedirem os documentos... (Como? O quê? No Brasil já é assim?!?)
O episódio certamente traz muitas lições, não só para a imprensa, mas para todos: Cuidado com o que falas ou escreves, e mais cuidado ainda com o que ouves ou lês!
1 comment:
Procurar a verdade da noticia,
procurar informar sem a aberração do mediatismo rápido e explosivo,
continua a ser fundamental.
Infelizmente há quem se julgue jornalista só porque difunde noticias, que a meu ver, não são verdade e por isso mesmo, nem noticias são.
uM abraço
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