Olá meu dileto amigo, que prazer em receber (boas) notícias suas. Eu estou bem, a gente acaba se acostumando com o fim do mundo; como diria Martin Page em Como me Tornei um Estúpido. Estou lendo muito, não tanto como gostaria, pois tenho vários compromissos importantes e inadiáveis, tais como dormir, almoçar, jantar, tomar banho, procurar livros pela internet, passear com o cachorro, escovar os dentes, evacuar, e por aí vai... Agora estou tentando pegar coragem para ler O Homem sem Qualidades, de Robert Mussil. O romance tem 1200 páginas, mas não é isso que me assusta, mas a certeza de me identificar com o título. Estou participando sim daqueles encontros literários, Expedições Pelo Mundo da Cultura. Sábado próximo iremos analisar A Peste de Albert Camus. Faltei a uns 3 encontros pois tinha certeza que se fosse causaria a maior celeuma, pois os livros eram O Livro do Genisis , O Livro de Jó e outra baboseira qualquer que agora não me lembro. Como neste monturo que vivo, latrina do mundo, está cada vez pior - não passa um dia sequer sem um grande escândalo, sem exagero. Mas o que incomoda não são os escândalos, mas esse quietismo dos onagros, mandriões que habitam esta latrina. A população só se une para futebol e carnaval, para discutir quais os jaezes que vão usar como vestimenta
de tal nulidade.
Aguardo você me responder quando estiver chegado a este monturo, digo, Pindorama, mas não se esqueça de trazer botas de cano longo, pois a merda está por toda a parte.
Amplexos...
de tal nulidade.
Aguardo você me responder quando estiver chegado a este monturo, digo, Pindorama, mas não se esqueça de trazer botas de cano longo, pois a merda está por toda a parte.
Amplexos...
1 comment:
Sei até quem é o autor.
Abraços,
Napoli
Post a Comment