Eu adoro viajar. Literalmente, e de qualquer maneira: ônibus, trem, avião, navio, e até carro (quando eu não estou dirijgindo). Cada meio de transporte me trás certas lembranças, e uma certa nostalgia até. Ônibus, por exemplo, me lembra a juventude, sem dinheiro, e de viagens baratas, as mais baratas possíveis. No outro extremo, os aviões me lembram duas coisas: primeiro negócios - viajo muito a trabalho - e depois lazer, os "weekend breaks" europeus, mas a principal lembrança é o Brasil, já que 11 horas de vôo não é algo fácil de esquecer. E os trems - os meus preferidos - me trazem a imagem da aventura que realmente busco nas viagens... uma poltrona confortável numa cabine vazia, uma garrafa de vinho e um bom livro, jazz nos fones de ouvido e uma maravilhosa paisagem na janela - o eurotúnel londrino, os vales normandos, as trilhas montanhosas de Luxemburgo, as margens do rio Reno em Renânia-Palatinado, os alpes suíços...
Como já disse John Donne, poeta inglês do século XVI, em seu famoso texto "Meditações XVII", "Nenhum homem é uma ilha, sozinho em sí mesmo..." Bem, eu estou numa ilha, e acabo por me obrigando a explorá-la, também. O que é muito interessante: o Oeste, a verdadeira Irlanda da língua gaélica; o Sul e suas vilas de pescadores, o norte e seus conflitos patrióticos, e mesmo Dublin, em sua jornada de tolerância e diversidade...
E já que é sexta-feira, camaradinha, eu te digo: viaje, viaje bastante e sempre... e quanto mais lúcido melhor!
Como já disse John Donne, poeta inglês do século XVI, em seu famoso texto "Meditações XVII", "Nenhum homem é uma ilha, sozinho em sí mesmo..." Bem, eu estou numa ilha, e acabo por me obrigando a explorá-la, também. O que é muito interessante: o Oeste, a verdadeira Irlanda da língua gaélica; o Sul e suas vilas de pescadores, o norte e seus conflitos patrióticos, e mesmo Dublin, em sua jornada de tolerância e diversidade...
E já que é sexta-feira, camaradinha, eu te digo: viaje, viaje bastante e sempre... e quanto mais lúcido melhor!
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