Às vezes fico ansioso para blogar coisas que penso e escrevo - mas assim que acabo de escrever e vou efetivamente postar, acabo me retraindo um pouco, principalmente se o post tratar de algum assunto delicado ou controverso - bem do jeito que eu gosto! Geralmente essa sensação desaparece - pelo menos na maioria das vezes - ao ler e reler o post - é que acabo por achá-lo nem tão embaraçoso assim, e, afinal, não estarei prejudicando ninguém a não ser eu mesmo...
Pois é, não dizem que hoje em dia, na era da vulnerabilidade regulamentada, da falta de privacidade pessoal e individualidade extremamente comunitária - tudo é coletivo - e do voyeurismo institucionalizado, as companhias de recrutamento e os headhunters vasculham a internet em busca de informação verdadeira, do verdadeiro ser, o eu-profundo, em blogs e forums, em redes de relacionamento e até mesmo no tipo de newsletters você recebe? Pois é...
Há momentos em que me preocupo com isso... seja por não acreditar na vigilância "bigbrotheriana" e procurar sempre desafiá-la, seja por não acreditar mais no que escrevi, seja por ter excedido certas fronteiras na tentativa de encontrar a melhor maneira de textualizar os pensamentos - pensamento, palavra e escrita, mídias tão distintas. Afinal, quem não é multicognitivo não pode compreender o que é ser multipersona. Talvez algum dia eu volte aos meus blogs e faça uma seleção para os selecionadores - se algum dia precisar deles.
Mas já que falei dos meus blogs, seguindo uma tendência de simplicidade que vem martelando os meus miolos - tanto os direitos quanto os tortos, quer dizer, quanto os esquerdos, sem falar nos centrais, frontais, traseiros, internos e externos - vou reduzir o número de blogs para... 1! Os famígeros The Waste Land - este que estás a ler, ora pois! - The Little Green Bug, The Lens of the Mind, Plog: poetry log e Auto-Pensante migrarão para um único - a decidir entre The Waste Land, The Little Green Bug e Auto-Pensante.
Continuarão independentes o Eduardo Miranda - Literatura, e o mais recente (ainda em construção) The Virtual Em3. E a TUDA, é claro, que é um projeto à parte. Só não posso garantir que não mudarão de domínio - wordpress talvez?
E falando em multicognição, um colega na aula de japonês me perguntou por que me interessava em aprender japonês. Disse-lhe que gostava de línguas, e que também estudava inglês, espanhol, francês e russo. Impressionado ele perguntou se eu trabalhava com línguas. Disse-lhe que não, que trabalhva com computadores, mas também era músico, escritor e poeta. Espantado, comentou do alto de sua serenidade zen-budista, "tal qual o pato..." Eu, inteirado da cultura e sabedoria oriental e suas sutilezas proverbiais, tentei por alguns segundos associar a imagem do pato a algum ensinamento budista... sem sucesso. Foi quando lhe perguntei, Pato por quê? E ele, O pato é capaz de nadar, andar e voar... mas não faz nada disso com perfeição! Meu primeiro sentimento foi de embaraço, já que todos riram, menos ele. Logo veio a raiva - bem curta, é verdade - que deu lugar à iluminação. Ele mesmo não ria, o que me ajudou a refletir... O pato é um generalista! Aquele cujos conhecimentos e interesses se estendem a vários campos, não se confinando em uma especialização. Era exatamente como me sentia - e me sinto até hoje. Não quero a chatice da especialização, mas a diversidade do genérico - ou a generalidade do diverso.
Quem sabe o meu novo blog venha a ser... The Duck!
Pois é, não dizem que hoje em dia, na era da vulnerabilidade regulamentada, da falta de privacidade pessoal e individualidade extremamente comunitária - tudo é coletivo - e do voyeurismo institucionalizado, as companhias de recrutamento e os headhunters vasculham a internet em busca de informação verdadeira, do verdadeiro ser, o eu-profundo, em blogs e forums, em redes de relacionamento e até mesmo no tipo de newsletters você recebe? Pois é...
Há momentos em que me preocupo com isso... seja por não acreditar na vigilância "bigbrotheriana" e procurar sempre desafiá-la, seja por não acreditar mais no que escrevi, seja por ter excedido certas fronteiras na tentativa de encontrar a melhor maneira de textualizar os pensamentos - pensamento, palavra e escrita, mídias tão distintas. Afinal, quem não é multicognitivo não pode compreender o que é ser multipersona. Talvez algum dia eu volte aos meus blogs e faça uma seleção para os selecionadores - se algum dia precisar deles.
Mas já que falei dos meus blogs, seguindo uma tendência de simplicidade que vem martelando os meus miolos - tanto os direitos quanto os tortos, quer dizer, quanto os esquerdos, sem falar nos centrais, frontais, traseiros, internos e externos - vou reduzir o número de blogs para... 1! Os famígeros The Waste Land - este que estás a ler, ora pois! - The Little Green Bug, The Lens of the Mind, Plog: poetry log e Auto-Pensante migrarão para um único - a decidir entre The Waste Land, The Little Green Bug e Auto-Pensante.
Continuarão independentes o Eduardo Miranda - Literatura, e o mais recente (ainda em construção) The Virtual Em3. E a TUDA, é claro, que é um projeto à parte. Só não posso garantir que não mudarão de domínio - wordpress talvez?
E falando em multicognição, um colega na aula de japonês me perguntou por que me interessava em aprender japonês. Disse-lhe que gostava de línguas, e que também estudava inglês, espanhol, francês e russo. Impressionado ele perguntou se eu trabalhava com línguas. Disse-lhe que não, que trabalhva com computadores, mas também era músico, escritor e poeta. Espantado, comentou do alto de sua serenidade zen-budista, "tal qual o pato..." Eu, inteirado da cultura e sabedoria oriental e suas sutilezas proverbiais, tentei por alguns segundos associar a imagem do pato a algum ensinamento budista... sem sucesso. Foi quando lhe perguntei, Pato por quê? E ele, O pato é capaz de nadar, andar e voar... mas não faz nada disso com perfeição! Meu primeiro sentimento foi de embaraço, já que todos riram, menos ele. Logo veio a raiva - bem curta, é verdade - que deu lugar à iluminação. Ele mesmo não ria, o que me ajudou a refletir... O pato é um generalista! Aquele cujos conhecimentos e interesses se estendem a vários campos, não se confinando em uma especialização. Era exatamente como me sentia - e me sinto até hoje. Não quero a chatice da especialização, mas a diversidade do genérico - ou a generalidade do diverso.
Quem sabe o meu novo blog venha a ser... The Duck!
No comments:
Post a Comment