Pedro: Por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a minha vida. Respondeu Jesus: Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: Não cantará o galo até que me tenhas negado três vezes.
João, 13:37-38.
Tem o homem o dom do arrependimento. O que nem sempre tem é a nobreza de assumir o erro e arrepender-se, ora porque o erro é deveras humilhante, ora porque simplesmente a humildade não lhe bate à porta. Segundo consta do "Livro da Formação e Das Causas Naturaes", datado de 449 a.C., tal virtude foi dada ao homem justamente para permitir-lhe, vez ou outra, desviar-se de sua reta conduta - desde que o torto não dê com a direiteza de outros - regra fundamental e que nem sempre é respeitada.
Peguemos dois exemplos bíblicos de homens que erraram e se arrependeram: Judas e Pedro.
Segundo a "Bíblia", Judas traiu Cristo por algumas moedas, e no seu arrependimento, escolheu como alívio para a sua alma a própria morte. Já Pedro, que negou o nome de Cristo por três vezes por medo de ter o mesmo fim que seu mestre, para aliviar sua alma resolveu pregar a palavra de Cristo algumas dezenas de anos depois do ocorrido, quando as coisas já estavam devidamente calmas e a pregação não pudesse oferecer perigo à sua tão cobiçada vida terrena.
O erro de Judas foi sem dúvida mais "abrangente" do que o de Pedro, mas o arrependimento de Pedro de longe foi mais conseqüente. Judas só interferiu na direitura do próprio Cristo, enquanto Pedro criou mais um divisor no mundo. A abrangência das coisas que contou de memória - provavelmente aumentadas pelos anos de arrependimento da negação do nome daquele em que acreditou, viu morrer e não teve a coragem de se juntar.
Sendo assim - que me perdoem a palavra! - o beijo de Judas me parece mais doce do que parecia, e ajuda a aliviar a heresia da palavra dos homens...
João, 13:37-38.
Tem o homem o dom do arrependimento. O que nem sempre tem é a nobreza de assumir o erro e arrepender-se, ora porque o erro é deveras humilhante, ora porque simplesmente a humildade não lhe bate à porta. Segundo consta do "Livro da Formação e Das Causas Naturaes", datado de 449 a.C., tal virtude foi dada ao homem justamente para permitir-lhe, vez ou outra, desviar-se de sua reta conduta - desde que o torto não dê com a direiteza de outros - regra fundamental e que nem sempre é respeitada.
Peguemos dois exemplos bíblicos de homens que erraram e se arrependeram: Judas e Pedro.
Segundo a "Bíblia", Judas traiu Cristo por algumas moedas, e no seu arrependimento, escolheu como alívio para a sua alma a própria morte. Já Pedro, que negou o nome de Cristo por três vezes por medo de ter o mesmo fim que seu mestre, para aliviar sua alma resolveu pregar a palavra de Cristo algumas dezenas de anos depois do ocorrido, quando as coisas já estavam devidamente calmas e a pregação não pudesse oferecer perigo à sua tão cobiçada vida terrena.
O erro de Judas foi sem dúvida mais "abrangente" do que o de Pedro, mas o arrependimento de Pedro de longe foi mais conseqüente. Judas só interferiu na direitura do próprio Cristo, enquanto Pedro criou mais um divisor no mundo. A abrangência das coisas que contou de memória - provavelmente aumentadas pelos anos de arrependimento da negação do nome daquele em que acreditou, viu morrer e não teve a coragem de se juntar.
Sendo assim - que me perdoem a palavra! - o beijo de Judas me parece mais doce do que parecia, e ajuda a aliviar a heresia da palavra dos homens...
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