One copper coin gives you no name
provérbio chinês
Os "carros anti-imperialistas" chegam ao mercado venezuelano. E Hugo Chávez é só alaridos, afinal, quanto mais barulho ele fizer mais atenção vai chamar para sí - mas quem disse que ele quer atenção? E o melhor de tudo: os carros são iranianos!
Baseado na plataforma do Peugeot 405, já fora de linha há muito tempo, é chamado de Centauro - ser que popula a mitologia grega, sendo metade homem e metade cavalo. Entre os persas é chamado Samand, que é uma raça de cavalos de corrida, e é considerado o carro nacional do Irã (segundo a FSP)...
Tem motor 1.8 de 4cc, 100 cv de potência máxima a 6.000 rpm e uma velocidade final de 185 km/h (dados da fabricante Khodro, do Irã), e deve custar o equivalente a US$ 11 mil (algo em torno de R$ 22 mil), e é claro, isento de IVA (imposto sobre valor agregado). Seria uma incongruência Hugo Chaves criar "carros anti-imperialistas" e querer cobrar IVA - um dos marcos do império!
Assim, os venezuelanos vão poder comprar um sedã três volumes médio (algo entre o Corsa e o Astra sedãs) pelo preço de um Uno Mille 1.0 brasileiro! De duas portas(!!).
No entanto, como se vê pelos dados técnicos, o Samand-Centauro é um veículo bastante simples e limitado na parte tecnológica e nos equipamentos (freios ABS e direção hidráulica são opcionais no Irã).
Outro carro realmente popular é outro iraniano, o Saipa 141, que está sendo lançano na Venezuela com o nome Turpial (a ave nacional da Venezuela). Bem menor que o Centauro, tem motor 1.3 de 4cc, com potência máxima de 62cv a 5.500 rpm, e vai custar cerca de US$ 7.900, ou R$ 15,8 mil. Consta-nos uqe não há nenhum carro zero no mercado brasileiro a esse preço.
Espera aí que tem mais...
O presidente Chávez tem capitalizado o lançamento dos carros da Venirauto (convênio estabelecido entre a companhia mista iraniano-venezuelana de automóveis, o Banco de Fomento Andino - Banfoandes - e a Academia Militar da Venezuela), associando sua imagem aos veículos e dizendo que eles são uma resposta ao imperialismo industrial dos norte-americanos. Só que o governo iraniano detém 51% das ações da Venirauto, e o da Venezuela, 49%.
Ah... entendeu?
provérbio chinês
Os "carros anti-imperialistas" chegam ao mercado venezuelano. E Hugo Chávez é só alaridos, afinal, quanto mais barulho ele fizer mais atenção vai chamar para sí - mas quem disse que ele quer atenção? E o melhor de tudo: os carros são iranianos!
Baseado na plataforma do Peugeot 405, já fora de linha há muito tempo, é chamado de Centauro - ser que popula a mitologia grega, sendo metade homem e metade cavalo. Entre os persas é chamado Samand, que é uma raça de cavalos de corrida, e é considerado o carro nacional do Irã (segundo a FSP)...
Tem motor 1.8 de 4cc, 100 cv de potência máxima a 6.000 rpm e uma velocidade final de 185 km/h (dados da fabricante Khodro, do Irã), e deve custar o equivalente a US$ 11 mil (algo em torno de R$ 22 mil), e é claro, isento de IVA (imposto sobre valor agregado). Seria uma incongruência Hugo Chaves criar "carros anti-imperialistas" e querer cobrar IVA - um dos marcos do império!
Assim, os venezuelanos vão poder comprar um sedã três volumes médio (algo entre o Corsa e o Astra sedãs) pelo preço de um Uno Mille 1.0 brasileiro! De duas portas(!!).
No entanto, como se vê pelos dados técnicos, o Samand-Centauro é um veículo bastante simples e limitado na parte tecnológica e nos equipamentos (freios ABS e direção hidráulica são opcionais no Irã).
Outro carro realmente popular é outro iraniano, o Saipa 141, que está sendo lançano na Venezuela com o nome Turpial (a ave nacional da Venezuela). Bem menor que o Centauro, tem motor 1.3 de 4cc, com potência máxima de 62cv a 5.500 rpm, e vai custar cerca de US$ 7.900, ou R$ 15,8 mil. Consta-nos uqe não há nenhum carro zero no mercado brasileiro a esse preço.
Espera aí que tem mais...
O presidente Chávez tem capitalizado o lançamento dos carros da Venirauto (convênio estabelecido entre a companhia mista iraniano-venezuelana de automóveis, o Banco de Fomento Andino - Banfoandes - e a Academia Militar da Venezuela), associando sua imagem aos veículos e dizendo que eles são uma resposta ao imperialismo industrial dos norte-americanos. Só que o governo iraniano detém 51% das ações da Venirauto, e o da Venezuela, 49%.
Ah... entendeu?
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