Não sei porque mas ouvindo The Bad Plus - Everywhere You Turn - na Jazz FM, me veio este título. Aí só pude mesmo escrever um "diário" do meu dia. Que me perdoem...
Parte um - shopping day
Como também sou filho de Deus (ops... deus!), fui às compras! Sábado é o dia oficial e mundial das compras. E aqui em Milão não poderia ser diferente, afinal, todo mundo precisa gastar dinheiro, ou o nosso mundo capitalista iria à bancarrota. E embora eu não simpatize muito com o capitalismo, vez ou outra me sinto tentado a colaborar com o seu esquema vil.
E todo mundo consome, sem excessão. A diferença está no que se consome, embora todos nós consumamos apenas o essencial, sempre. Seja um pacote de palha de aço, super-essencial para arrancar crostas de panelas de ferro, seja uma caixa de Moët et Chandon - igualmente essencial, uns diriam...
Essencialidade à parte, fui às compras. Voltei, glorioso, com uma camisa polo (que não é Polo, em promoção a €4,25), duas luvas térmicas para forno e fogão (€0,95 cada), uma mochila para o notebook, pois a minha já não se sustentava mais sozinha (€19,90), 100gr de proscuito crudo, uma mozzarella de bufala de 250gr e uma fatia de pão italiano para a janta (€6,00). Fim da primeira etapa.
Parte dois - cuidando do espírito
Como já descrito anteriormente neste espaço, já tenho o meu "bar-do-lado" aqui em Milão ["bar-do-lado" é uma expressão que alguns amigos and myself criamos para designar o boteco de nossa preferência. Fosse onde fosse, seria sempre o "bar-do-lado". Do lado de quê? Da gente, oras!]. E o meu "bar-do-lado" cá por estas bandas é o RITA. Fui ao RITA, pedi a minha usual taça de vinho branco (a €2,20, afinal "não sou mais turista"!), abri os jornais, li, reli, escrevi, re-escrevi... e passei o resto da tarde.
Parte três - provando a burrata
Hoje também estava disposto a visitar um restaurante que um colega de trabalho recomendara: Asso di Fiori, um dos pouquíssimos lugares em Milão onde se pode comer uma burrata... e QUE burrata, amigo! A burrata lá na Asso di Fiori é apenas um antipasto, mas é tão bom que pulei o primeiro e o segundo prato... fiquei só nos antipastos! Acompanhado de um bom Barolo!
Parte quatro - da noite e das artes
Durante o verão "fervem" - literalmente - eventos culturais em toda a Europa. Até Dublin, que é mais apática, é fervorosa no verão. E em Milão não é diferente. Muitos eventos gratuitos, como o do pianista Giovanni Allevi, que assisti sábado passado, alguns pagos, como o show do "Disturb Und Drang" (€7, ontem). O "Disturb Und Drang" é um trio de Avantgarde, cujo pianista, Giovanni Venosta, chegou a tocar com Chris Cutler, nada mais nada menos do que um dos membros de bandas como Henry Cow, Art Bears, Cassiber e parceiro do guitarrista Fred Frifth.
E hoje, após esta maratona toda, fui apreciar o show do Cinematic Orchestra, na Arena Civica. Por apenas €10, pude ouvir, ao vivo, clássicos como "All That You Give", "Evolution" e "Man With The Movie Camera"
É isso aí...
Parte um - shopping day
Como também sou filho de Deus (ops... deus!), fui às compras! Sábado é o dia oficial e mundial das compras. E aqui em Milão não poderia ser diferente, afinal, todo mundo precisa gastar dinheiro, ou o nosso mundo capitalista iria à bancarrota. E embora eu não simpatize muito com o capitalismo, vez ou outra me sinto tentado a colaborar com o seu esquema vil.
E todo mundo consome, sem excessão. A diferença está no que se consome, embora todos nós consumamos apenas o essencial, sempre. Seja um pacote de palha de aço, super-essencial para arrancar crostas de panelas de ferro, seja uma caixa de Moët et Chandon - igualmente essencial, uns diriam...
Essencialidade à parte, fui às compras. Voltei, glorioso, com uma camisa polo (que não é Polo, em promoção a €4,25), duas luvas térmicas para forno e fogão (€0,95 cada), uma mochila para o notebook, pois a minha já não se sustentava mais sozinha (€19,90), 100gr de proscuito crudo, uma mozzarella de bufala de 250gr e uma fatia de pão italiano para a janta (€6,00). Fim da primeira etapa.
Parte dois - cuidando do espírito
Como já descrito anteriormente neste espaço, já tenho o meu "bar-do-lado" aqui em Milão ["bar-do-lado" é uma expressão que alguns amigos and myself criamos para designar o boteco de nossa preferência. Fosse onde fosse, seria sempre o "bar-do-lado". Do lado de quê? Da gente, oras!]. E o meu "bar-do-lado" cá por estas bandas é o RITA. Fui ao RITA, pedi a minha usual taça de vinho branco (a €2,20, afinal "não sou mais turista"!), abri os jornais, li, reli, escrevi, re-escrevi... e passei o resto da tarde.
Parte três - provando a burrata
Hoje também estava disposto a visitar um restaurante que um colega de trabalho recomendara: Asso di Fiori, um dos pouquíssimos lugares em Milão onde se pode comer uma burrata... e QUE burrata, amigo! A burrata lá na Asso di Fiori é apenas um antipasto, mas é tão bom que pulei o primeiro e o segundo prato... fiquei só nos antipastos! Acompanhado de um bom Barolo!
Parte quatro - da noite e das artes
Durante o verão "fervem" - literalmente - eventos culturais em toda a Europa. Até Dublin, que é mais apática, é fervorosa no verão. E em Milão não é diferente. Muitos eventos gratuitos, como o do pianista Giovanni Allevi, que assisti sábado passado, alguns pagos, como o show do "Disturb Und Drang" (€7, ontem). O "Disturb Und Drang" é um trio de Avantgarde, cujo pianista, Giovanni Venosta, chegou a tocar com Chris Cutler, nada mais nada menos do que um dos membros de bandas como Henry Cow, Art Bears, Cassiber e parceiro do guitarrista Fred Frifth.
E hoje, após esta maratona toda, fui apreciar o show do Cinematic Orchestra, na Arena Civica. Por apenas €10, pude ouvir, ao vivo, clássicos como "All That You Give", "Evolution" e "Man With The Movie Camera"
É isso aí...
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