drug-driving
Ao invés de combater e educar com mais eficiência, o governo simplesmente resolve assumir sua incompetência e propor o teste drug-driving.
Análogo ao drink-driving, o bafômetro que indica o nível de álcool no sangue, o drug-driving propõe um teste para determinar o nível de qualquer droga no organismo. Como ainda não há nenhuma técnica eficiente que não seja a coleta de sangue, ficamos cá a imaginar o que o governo tem em mente...
A política do governo até agora em relação às drogas segue o modelo americano - repressão. O problema é que toda repressão instiga convulsão, seja repressão às drogas, a manifestações públicas, a casamentos gay... não importa o que, é natural do ser-humano o contra-ataque.
E se é para reprimir, que reprima-se as causas, não os efeitos. Enquanto não se enfrentar os lobbies das bebidas, dos pubs, enquanto não se assumir que o álcool pode ser uma porta ao abuso de outras drogas, principalmente se encoberto por essa malha cultural que há na Irlanda, nada se muda. Aí mora o verdadeiro desafio do combate. Para os efeitos, reserve-se programas educativos e a possibilidade da correção, pois uma vez oferecido o veneno, que ofereça-se também a cura.
+100 Roma
Roma: Noun
1. a member of a nomadic people originating in northern India and now living on all continents
(synonym) Gypsy, Gipsy, Romany, Rommany, Bohemian
(hypernym) itinerant
(hyponym) gitana
Com este adjetivo - Roma - é que o The Irish Times dá a notícia da deportação de pelo menos 100 romenos que atualmente ocupam - na verdade montaram um acampamento sob - uma ponte em Dublin. De fundo pejorativo, seria como se referir a todo nordesino como "ceará", ou "baiano". E no rádio falou-se que "eles só não serão deportados se derem um bom motivo para não o serem". Ora, o motivo eles deixaram bem claro: em Romênia é uma luta diária para a sobrevivência, por um simples pedaço de pão e um copo de café com leite. Ao menos na Irlanda, eles comem! Parece um motivo bem justo, não? O que precisa ser discutido, então, são as conseqüências sociais desse hábito cultural romeno - o nomadismo. Se é um problema, deveriam ter pensado antes da integração, pois agora querem apenas eliminar uma característica cultural de um povo só porque não se enquadra nos princípios branco-cristão e ocidental-socrático-alexandrino. Cadê a tal da "diversidade"?
Ao invés de combater e educar com mais eficiência, o governo simplesmente resolve assumir sua incompetência e propor o teste drug-driving.
Análogo ao drink-driving, o bafômetro que indica o nível de álcool no sangue, o drug-driving propõe um teste para determinar o nível de qualquer droga no organismo. Como ainda não há nenhuma técnica eficiente que não seja a coleta de sangue, ficamos cá a imaginar o que o governo tem em mente...
A política do governo até agora em relação às drogas segue o modelo americano - repressão. O problema é que toda repressão instiga convulsão, seja repressão às drogas, a manifestações públicas, a casamentos gay... não importa o que, é natural do ser-humano o contra-ataque.
E se é para reprimir, que reprima-se as causas, não os efeitos. Enquanto não se enfrentar os lobbies das bebidas, dos pubs, enquanto não se assumir que o álcool pode ser uma porta ao abuso de outras drogas, principalmente se encoberto por essa malha cultural que há na Irlanda, nada se muda. Aí mora o verdadeiro desafio do combate. Para os efeitos, reserve-se programas educativos e a possibilidade da correção, pois uma vez oferecido o veneno, que ofereça-se também a cura.
+100 Roma
Roma: Noun
1. a member of a nomadic people originating in northern India and now living on all continents
(synonym) Gypsy, Gipsy, Romany, Rommany, Bohemian
(hypernym) itinerant
(hyponym) gitana
Com este adjetivo - Roma - é que o The Irish Times dá a notícia da deportação de pelo menos 100 romenos que atualmente ocupam - na verdade montaram um acampamento sob - uma ponte em Dublin. De fundo pejorativo, seria como se referir a todo nordesino como "ceará", ou "baiano". E no rádio falou-se que "eles só não serão deportados se derem um bom motivo para não o serem". Ora, o motivo eles deixaram bem claro: em Romênia é uma luta diária para a sobrevivência, por um simples pedaço de pão e um copo de café com leite. Ao menos na Irlanda, eles comem! Parece um motivo bem justo, não? O que precisa ser discutido, então, são as conseqüências sociais desse hábito cultural romeno - o nomadismo. Se é um problema, deveriam ter pensado antes da integração, pois agora querem apenas eliminar uma característica cultural de um povo só porque não se enquadra nos princípios branco-cristão e ocidental-socrático-alexandrino. Cadê a tal da "diversidade"?
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