O bom e velho Cronemberg
Eastern Promisses é um filme para ser visto. Não posso dizer porque, não sei dizer porque, mas deve ser visto. Como quase todos os filmes de Cronember - Scanners (meu primeiro contato), Videodrome e Naked Lunch (meus dois favoritos), M Butterfly, Crash, eXistenZ, Camera, A History of Violence, e por aí vai, cronologicamente ou não.
Eastern promises fala de uma mulher que investiga a morte de uma jovem russa, prostituída e violada, no violento universo da máfia russa em Londres. Mas a sutileza dos personagens de Cronemberg é que é algo muito além de histórias...
Estive em Leeds fim-de-semana passado. Terra de Allan Holdsworth - na verdade ele é de Bradford, vizinha de Leeds. E estive lá justamente para o show de Holdsworth, junto com duas feras - o baixista Jimmy Johnson e o baterista Gary Husband. Bom show? MA-RA-VI-LHO-SO! Holdsworth com seu estilo inconfundível é ainda mais impressionante ao vivo, onde você pode constatar tanto a agilidade quanto a abertura de mão, usadas em conjunto.
Holdsworth se pôs bem à vontade. Chegou brincando com o público, como se conhecesse alguém. Tocou com descontração, bebeu muita água, destilou virtuosismo - até demais, diga-se. Mas faltou algo... faltou algo que só Holdsworth poderia mostrar: faltou o próprio Holdsworth! Aquelas frases geniais, aquela sensibilidade, aquele fator surpresa, o inusitado, além do comum, além do esperado.
Holdsworth não nos agraciou com as maravilhosas melodias que costuma mostrar em performances de estúdio, ou mesmo em trabalhos ao vivo.
E daquela simpatia toda mostrada no começo e durante o show, nada sobrou para depois do show: o que deveria ser uma "prometida" sessão de autógrafos acabou por ser alguns constrangidos apertos de mão sem sequer um sorriso - mas ele teve disposição para olhar para (e comentar sobre) a bunda de uma fã depois de um autógrafo, e depois deu as costas para alguns fãs que ainda esperavam por um autógrafo no CD comprado no show...
É... algo não foi bem naquele show. E era a própria banda, diga-se de passagem.
Eastern Promisses é um filme para ser visto. Não posso dizer porque, não sei dizer porque, mas deve ser visto. Como quase todos os filmes de Cronember - Scanners (meu primeiro contato), Videodrome e Naked Lunch (meus dois favoritos), M Butterfly, Crash, eXistenZ, Camera, A History of Violence, e por aí vai, cronologicamente ou não.
Eastern promises fala de uma mulher que investiga a morte de uma jovem russa, prostituída e violada, no violento universo da máfia russa em Londres. Mas a sutileza dos personagens de Cronemberg é que é algo muito além de histórias...
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Estive em Leeds fim-de-semana passado. Terra de Allan Holdsworth - na verdade ele é de Bradford, vizinha de Leeds. E estive lá justamente para o show de Holdsworth, junto com duas feras - o baixista Jimmy Johnson e o baterista Gary Husband. Bom show? MA-RA-VI-LHO-SO! Holdsworth com seu estilo inconfundível é ainda mais impressionante ao vivo, onde você pode constatar tanto a agilidade quanto a abertura de mão, usadas em conjunto.
Holdsworth se pôs bem à vontade. Chegou brincando com o público, como se conhecesse alguém. Tocou com descontração, bebeu muita água, destilou virtuosismo - até demais, diga-se. Mas faltou algo... faltou algo que só Holdsworth poderia mostrar: faltou o próprio Holdsworth! Aquelas frases geniais, aquela sensibilidade, aquele fator surpresa, o inusitado, além do comum, além do esperado.
Holdsworth não nos agraciou com as maravilhosas melodias que costuma mostrar em performances de estúdio, ou mesmo em trabalhos ao vivo.
E daquela simpatia toda mostrada no começo e durante o show, nada sobrou para depois do show: o que deveria ser uma "prometida" sessão de autógrafos acabou por ser alguns constrangidos apertos de mão sem sequer um sorriso - mas ele teve disposição para olhar para (e comentar sobre) a bunda de uma fã depois de um autógrafo, e depois deu as costas para alguns fãs que ainda esperavam por um autógrafo no CD comprado no show...
É... algo não foi bem naquele show. E era a própria banda, diga-se de passagem.