Em alguns países da Europa, há muito tempo que as as sacolas plásticas nos supermercados são cobradas. Vários tipos, vários preços. Das mais simples, frágeis e realmente descartáveis até as mais sofisticadas, resistentes e reutilizáveis. Pode-se pagar de 0.20€ até 2.50€. Dizem que o objetivo é "verde", ou seja, compromisso com o meio ambiente, já que estudos mostram que o plástico das sacolas demora no mínimo 100 anos para se desintegrar. Cobrando as sacolinhas, os supermercados estariam incentivando os consumidores a trazerem suas próprias sacolas.
Na lógica cartesiana, isso até que funcionaria bem. Mas a lógica moderna é plenamente formal, preocupando-se cada vez menos com o conteúdo moral das preposições, e uma nova indústria acaba surgindo, um novo nicho, com mais e mais tipos diferentes de sacolas de plástico, tamanhos, cores, estampas, texturas, resistências... um novo artigo de venda! E o verde? O que acaba acontecendo é que de verde só a nota, (não só o dólar, mas a nota de 100 euros também é verde).
Deveriam sim, os governos, regulamentarem o setor para evitar o enxovalho, e exigir que as sacolas sejam de papel - material totalmente reciclável - e gratuitas. Mas não! Quando tem-se o problema, não se busca a solução, se busca o remendo, na qual se oculta um buraco abrindo outro. No caso, um buraco muito mais lucrativo.
Na lógica cartesiana, isso até que funcionaria bem. Mas a lógica moderna é plenamente formal, preocupando-se cada vez menos com o conteúdo moral das preposições, e uma nova indústria acaba surgindo, um novo nicho, com mais e mais tipos diferentes de sacolas de plástico, tamanhos, cores, estampas, texturas, resistências... um novo artigo de venda! E o verde? O que acaba acontecendo é que de verde só a nota, (não só o dólar, mas a nota de 100 euros também é verde).
Deveriam sim, os governos, regulamentarem o setor para evitar o enxovalho, e exigir que as sacolas sejam de papel - material totalmente reciclável - e gratuitas. Mas não! Quando tem-se o problema, não se busca a solução, se busca o remendo, na qual se oculta um buraco abrindo outro. No caso, um buraco muito mais lucrativo.
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