Na comemoração dos 10 anos do Euro, a moeda única para a maioria dos países europeus, com o Pound britânico quase batendo a casa dos "abaixo de zero" em relação ao euro, quando 1 pound chegou a valer 1.02 euros, parece não haver muita disposição para festas...
Comemorações sempre haverão, de todos os tipos, mas não é a festa que se esperava. O capital explora cada vez mais - não há caminho de volta na ganância e na avareza - a economia sucumbe, o animal humano sofre. Os outros animais que controlam as organizações - os que se auto-classificam de supra-humanos, pois eles sim se apoderam dos insumos, usufruem dos bens indiscriminadamente, e querem mais, muito mais... teem o dinheiro, teem o poder. Não teem a compaixão, a solidariedade, a irmandade.
Como então comemorar? Qualquer coisa que seja, até mesmo um aniversário? Como REALMENTE comemorar? Podemos ter nossos momentos de felicidade, mas a decepção é maior. A falha... onde falhou a humanidade? Por que sobra aqui e falta ali? Quem faz tais contas? Quem é o responsável por esse balanço? Aqueles na ponta dos faltantes estão a reclamar, sempre. Aqueles na ponta dos sobrantes não estão a doar o que lhes sobra... por que não lhes sobra, é claro! Porque um relógio todo de ouro e diamantes do lado de cá da corda é muito mais importante do que a comida do lado de lá.
Soa absurdo? Talvez nem tanto... por mais que hoje em dia a pena de morte, principalmente em praça pública, possa parecer uma crueldade, punições capitais eram eventos sociais e de entretenimento na idade média. Pouco mais de 100 anos atrás, a última execução pública na Escócia, por exemplo, foi um enforcamento e deu-se em Edimburgo. O evento trouxe um público de mais de 26 mil pessoas para a praça pública. Nos idos do século XIX, isso era gente à beça! Todos lá ,para ver a morte estrebuchada dos outros, dos outros miseráveis, que não eles.
Não acredito na humanidade. Não mais. Acredito em pessoas. Poucas. Mas andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar, e haverá um dia em que olharemos para trás em nossa história e diremos "nossa, como éramos cruéis!". Pena eu não estar mais por aqui quando isso acontecer...
Comemorações sempre haverão, de todos os tipos, mas não é a festa que se esperava. O capital explora cada vez mais - não há caminho de volta na ganância e na avareza - a economia sucumbe, o animal humano sofre. Os outros animais que controlam as organizações - os que se auto-classificam de supra-humanos, pois eles sim se apoderam dos insumos, usufruem dos bens indiscriminadamente, e querem mais, muito mais... teem o dinheiro, teem o poder. Não teem a compaixão, a solidariedade, a irmandade.
Como então comemorar? Qualquer coisa que seja, até mesmo um aniversário? Como REALMENTE comemorar? Podemos ter nossos momentos de felicidade, mas a decepção é maior. A falha... onde falhou a humanidade? Por que sobra aqui e falta ali? Quem faz tais contas? Quem é o responsável por esse balanço? Aqueles na ponta dos faltantes estão a reclamar, sempre. Aqueles na ponta dos sobrantes não estão a doar o que lhes sobra... por que não lhes sobra, é claro! Porque um relógio todo de ouro e diamantes do lado de cá da corda é muito mais importante do que a comida do lado de lá.
Soa absurdo? Talvez nem tanto... por mais que hoje em dia a pena de morte, principalmente em praça pública, possa parecer uma crueldade, punições capitais eram eventos sociais e de entretenimento na idade média. Pouco mais de 100 anos atrás, a última execução pública na Escócia, por exemplo, foi um enforcamento e deu-se em Edimburgo. O evento trouxe um público de mais de 26 mil pessoas para a praça pública. Nos idos do século XIX, isso era gente à beça! Todos lá ,para ver a morte estrebuchada dos outros, dos outros miseráveis, que não eles.
Não acredito na humanidade. Não mais. Acredito em pessoas. Poucas. Mas andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar, e haverá um dia em que olharemos para trás em nossa história e diremos "nossa, como éramos cruéis!". Pena eu não estar mais por aqui quando isso acontecer...
2 comments:
Olá Eduardo,
quantos blogs e quanto vigor! entre traduções, opinião, imagens, escritos híbridos fico com a intensidade q encontrei em cada um. muito bom.
e agradeço a visita, volte!
beiJo
Olá Eduardo,
quantos blogs e quanto vigor! entre traduções, opinião, imagens, escritos híbridos fico com a intensidade q encontrei em cada um. muito bom.
e agradeço a visita, volte!
beiJo
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