Wednesday, August 26, 2009

A sabedoria futebolística


Fiquei sabendo pelo super-blog de um amigo meu (poesia-pau)que na primeira edição de O que é comunicação poética, de 1977, escrito por Décio Pignatari, consta uma epígrafe do craque de futebol Ademir da Guia dizendo que "Ninguém pode, em qualquer profissão, manter sempre o nível mais alto que consegue alcançar. Ninguém consegue isso, nem Pelé, nem Picasso, nem os melhores escritores, nem os melhores empregados ou patrões", sugerindo uma certa amargura sem saída para a inevitável resignação do físico, sabido de que a carreira de um jogador de futebol é muito curta, e começa a decair bem mais cedo do que o intelecto. O que fica do depoimento é a crítica à presunção de um verão eterno da criação de que só alguns eleitos se beneficiariam.

Assim como Caetano Veloso (vale à pena ler o blog...), Arnaldo Jabor também, ao meu ver, já começa a apresentar uma certa estagnação na sua linguagem. O comentarista e cineasta (seu último longa é de 1984!) apresentou seus primeiros sintomas de decadência ao se auto-plagiar (já comentado aqui), e agora andou defendendo (de novo?!?) a maconha... pode? Papinho careta!

Ô Jabor, vai plantar... maconha, vai!

Comentei lá no Auto-pensante. Passa lá!

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