Na verdade, se pensarmos nos primeiros agrupamentos sociais, podemos fazer uma analogia entre os organismos multicelulares - colônias de células - e os indivíduos; não passam de indivíduos que se mantiveram unidos e começaram gradualmente a evoluir também como grupo, e não apenas como indivíduos.
Isso me faz pensar... e se as colônias agissem como indivíduos numa escala maior? Se colonizassemos o universo, poderíamos nos tornar sociedades complexas o suficiente para desenvolvermos uma consciência própria dessa colônia como indivíduo? E poderíamos, como indivíduos, tornarmo-nos conscientes desta consciência (meta-consciência)? Supostamente (até por causa da velocidade da luz) tal consciência individual seria muito mais lenta do que a nossa coletiva, e as gerações vindouras nasceriam e morreriam ignorantes de tal consciência... e o tempo que levaria para um único pensamento atingir o nível superior dessa consciência, seria imensurável... No entanto, já que, ao contrário de nossas células, somos seres inteligentes, poderíamos ler os escritos deixados ao longo da história, por um semelhante... e tal semelhante seria tido como uma espécie de deus, num certo sentido, já que nos transcende em sabedoria e compreensão, mas ao mesmo tempo não seria onipotente, onisciente ou onipresente, e certamente não teria criado o universo...
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