Tem uma propaganda da Cel-lep em que um rapaz discursa, em bom português, sobre os bons números da empresa no ano, sobre a produtividade, os investimentos, ou outras coisinhas - querendo dar a idéia de que ele é uma pessoa muito bem articulada. De repende, um outro interrompe e diz "Ah... excuse me, could you say it again in English?"
O rapaz gagueja, e muito sem graça, sem jeito e sem inglês, ameaça um "Well, the company..." e aí uma outra garota - supostamente mais desinibida - toma as dores e tenta, num inglês mais que macarrônico, expressar algumas palavras. O narrador do comercial passa a falar por cima algo como "se você quer falar inglês no mesmo nível de sua capacidade profissional, venha para o Cel-lep...".
Ao final, o fulano que pediu para que o assunto fosse repetido em inglês, interrompe, mui bruscamente, com um "That's enough! Thank you!" lá do alto da sua estadosunidade, como se ele estivesse se sentindo ofendido com o ocorrido.
Infelizmente, esse sentimento de subserviência ainda impera na sociedade tupiniquim - que se deve falar inglês. Sem dúvida, falar inglês - ou outro idioma de penetração - abre portas no seu horizonte, seja pessoal ou profissional, mas isso se aplica não só para brasileiros, e sim para todo mundo - inglês falando espanhol, francês falando italiano, português falando alemão...
Mas aí me vem este comercial que te impõe a arrogância do monolíngue inglês exigindo que alguém fale a língua dele? Nem em comercial de escola de línguas! Ainda mais de estadosunidenses!! Como aquela piadinha antiga já dizia: quem fala 4 línguas é poliglota, 3 é trilíngue, 2 é bilíngue, e uma é americano...
Por isso camaradinha, para não soar tão arrogante como nossos vizinhos estadosunidenses, ao viajar para qualquer país, lembre-se:
O rapaz gagueja, e muito sem graça, sem jeito e sem inglês, ameaça um "Well, the company..." e aí uma outra garota - supostamente mais desinibida - toma as dores e tenta, num inglês mais que macarrônico, expressar algumas palavras. O narrador do comercial passa a falar por cima algo como "se você quer falar inglês no mesmo nível de sua capacidade profissional, venha para o Cel-lep...".
Ao final, o fulano que pediu para que o assunto fosse repetido em inglês, interrompe, mui bruscamente, com um "That's enough! Thank you!" lá do alto da sua estadosunidade, como se ele estivesse se sentindo ofendido com o ocorrido.
Infelizmente, esse sentimento de subserviência ainda impera na sociedade tupiniquim - que se deve falar inglês. Sem dúvida, falar inglês - ou outro idioma de penetração - abre portas no seu horizonte, seja pessoal ou profissional, mas isso se aplica não só para brasileiros, e sim para todo mundo - inglês falando espanhol, francês falando italiano, português falando alemão...
Mas aí me vem este comercial que te impõe a arrogância do monolíngue inglês exigindo que alguém fale a língua dele? Nem em comercial de escola de línguas! Ainda mais de estadosunidenses!! Como aquela piadinha antiga já dizia: quem fala 4 línguas é poliglota, 3 é trilíngue, 2 é bilíngue, e uma é americano...
Por isso camaradinha, para não soar tão arrogante como nossos vizinhos estadosunidenses, ao viajar para qualquer país, lembre-se:
- não espere que falem sua língua - nem em Portugal!
- se não for um país de língua inglesa, não espere que falem inglês
- é sempre elegante saber algumas palavras na lígua local, tais como bom dia, boa tarde, boa noite, até logo, por favor e obrigado (se quiser se aprofundar, tente "uma cerveja por favor" e "mais uma cerveja por favor")
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