Somos os novos ricos! O Brasil, que anteriormente fazia parte de um escalão inferior, economicamente falando, agora tem riqueza suficiente para se posicionar em patamares antes inatingíveis. Isso tudo graças aos indicadores econômicos: inflação acumulada em meros 3%, crescimento previsto de 7% a.a., desemprego de apenas 7%... Nada mal, não?
Pois é, mas ao deixairmos os números econômicos de lado e nos atermos aos nímeros sociais, a coisa toda muda de figura, e um Brasil bem mais real - e que incomoda mais - vem à tona. Por exemplo, no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que leva em conta o PIB per capita, indicadores de saúde e educação, o Brasil está em 75o lugar, atrás da Colômbia, do Panamá, Venezuela, México...
Noutro coeficiente, o Gini, que mede a desigualdade nos países, o Brasil é o terceiro pior da América Latina. No último Pisa, que mede a educação em escala Mundial, o Brasil fico em 48o (entre 56), 53o (entre 57) e 52o (entre 57), nas categorias leitura, matemática e ciências, respectivamente.
Esse quadro instigiu alguns economistas oportunos a declararem que o problema do Brasil é o governo, ou são os governos, sugerindo que a sofisticação empresarial mais a prontidão tecnológica trazem eficiência aos mercados de trabalho, de bens e de produtos. E ainda continuam, dizendo que o "público" precisa se modernizar, afrouxar as regulamentações, etc, etc, blá, blá, blá...
Ora, o que eles chamam de "público" gerencia um país, não uma empresa. O "privado" pode - e faz com uma frequência assustadora - dar calote e fechar suas portas aqui para abrir outra ali. Vide os bancos europeus e americanos... e quando falam em "afrouxar suas regulamentações", nada mais querem do que liberdade para a putaria econômica, como se já não fosse suficiente! Querem ainda mais facilidade para demitir o trabalhador e contratar em termos ainda mais vantajosos para o empresariado. É o velho ciclo vicioso - quem tem muito quer mais, e explora mais.
Ao contrário do proposto por economistas irresponsáveis, os governos deveriam regulamentar ainda mais o mercado econômico. Afinal, o Capitalismo nasceu de uma fagulha que dizia que o mercado deveria ser livre, baseado na propriedade privada dos meios de produção, com o objetivo do lucro, é verdade, mas segundo a ética protestante de Weber, tal sistema deveria estabelecer a liberdade e a justiça nas relações trabalhistas, produtivas e comerciais, com trabalho assalariado, sistema de preços e da produção em larga escala pela iniciativa privada, onde os lucro seriam usadoa para expandir os meios de produção, e assim gerar mais emprego, que geraria mais lucro, mais produção, mais emprego...
Mas no capitalismo selvagem de hoje em dia, com seus juros altos, salários baixos e preços abusivos, perdeu algo pelo caminho...
Pois é, mas ao deixairmos os números econômicos de lado e nos atermos aos nímeros sociais, a coisa toda muda de figura, e um Brasil bem mais real - e que incomoda mais - vem à tona. Por exemplo, no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que leva em conta o PIB per capita, indicadores de saúde e educação, o Brasil está em 75o lugar, atrás da Colômbia, do Panamá, Venezuela, México...
Noutro coeficiente, o Gini, que mede a desigualdade nos países, o Brasil é o terceiro pior da América Latina. No último Pisa, que mede a educação em escala Mundial, o Brasil fico em 48o (entre 56), 53o (entre 57) e 52o (entre 57), nas categorias leitura, matemática e ciências, respectivamente.
Esse quadro instigiu alguns economistas oportunos a declararem que o problema do Brasil é o governo, ou são os governos, sugerindo que a sofisticação empresarial mais a prontidão tecnológica trazem eficiência aos mercados de trabalho, de bens e de produtos. E ainda continuam, dizendo que o "público" precisa se modernizar, afrouxar as regulamentações, etc, etc, blá, blá, blá...
Ora, o que eles chamam de "público" gerencia um país, não uma empresa. O "privado" pode - e faz com uma frequência assustadora - dar calote e fechar suas portas aqui para abrir outra ali. Vide os bancos europeus e americanos... e quando falam em "afrouxar suas regulamentações", nada mais querem do que liberdade para a putaria econômica, como se já não fosse suficiente! Querem ainda mais facilidade para demitir o trabalhador e contratar em termos ainda mais vantajosos para o empresariado. É o velho ciclo vicioso - quem tem muito quer mais, e explora mais.
Ao contrário do proposto por economistas irresponsáveis, os governos deveriam regulamentar ainda mais o mercado econômico. Afinal, o Capitalismo nasceu de uma fagulha que dizia que o mercado deveria ser livre, baseado na propriedade privada dos meios de produção, com o objetivo do lucro, é verdade, mas segundo a ética protestante de Weber, tal sistema deveria estabelecer a liberdade e a justiça nas relações trabalhistas, produtivas e comerciais, com trabalho assalariado, sistema de preços e da produção em larga escala pela iniciativa privada, onde os lucro seriam usadoa para expandir os meios de produção, e assim gerar mais emprego, que geraria mais lucro, mais produção, mais emprego...
Mas no capitalismo selvagem de hoje em dia, com seus juros altos, salários baixos e preços abusivos, perdeu algo pelo caminho...
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