Podemos carinhosamente chamar a era Bush de boshta, bushit, ou algo parecido, mas justiça seja feita, ele colaborou, e muito, para a democracia estadosunidenses e mundial! Calma! Calma! Não enlouqueci tampouco me transformei em algo racista, reacionário, republicano, cristão-branco, nazista, facista, kkk, white power, ou qualquer outra bandeira associada à figura arbustiana de George Walker Bush, também conhecido como Jorginho Caminhador Arbusto, nas premissas onde se fala o português.
Se multiplicarmos todo o mal que Bush representa, dividirmos por todas as bushices que ele fez, noves-fora todas as coisas decentes que poderia ter feito mas se omitiu, sobra-nos O Mal, puro e simples. O exemplo claro e crasso de como NÃO se deve administrar um país. Tanto foi ruim que criou um paradigma às avessas, e fez mesmo o mais brancos dos estados norte-americanos votarem no negro Obama. E não adiantou querer associar seu nome a Osama, nem chamá-lo de intelectual metido de Harvard. Não teve quem pudesse achar adjetivo ruim para ofuscar a merda do legado Bush, e desassociar McCain (quem?) do temido continuismo. Não é de Obama o mérito da vitória, mas de Bush... OBRIGADO, BUSH, pela sua gritante estupidez!
Mas Obama também tem o seu mérito, ou melhor, terá o seu mérito quando começar a trabalhar. É o que todos esperam, até mesmo os que querem matá-lo! E essa é outra história: a ilusão da mudança. Os Estados Unidos da América mudou? Duvido. A população apenas manifestou que Bush foi uma "mão ruim" de cartas, e vão agora tentar outra estratégia. Mudar de mesa, trocar os dados, mas o jogo é o mesmo... Uma continuidade transvestida de mudanças, na figura de um negro comprometido com fortes instituições há muito estabelecidas. Não há tempo ruim para o capital... É certo que os conceitos de raça estão mudando mundo afora, como
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Auto-Pensante, que aliás, estou pensando em mudar de nome para Self-Pensante, já que ninguém fala nada, ou melhor, pensa nada... deixa prá lá!
Continuando, realisticamente, esperamos muito de Obama, mas principalmente duas coisas: Uma, que tire aquele estigma do ianque branco-cristão, racista e intolerante, e outra, que eles parem, de uma vez por todas, de dizer por aí que a capital do Brasil é Buenos Aires! Digam que é Montevoidéu, ao menos, mas não Buenos Aires...