Sunday, June 14, 2009

Hesse é bom...


Alguém me falou de Hermann Hesse. O fim dos anos 1960, com os movimentos hippie, Flower Power, as culturas alternativas, a macrobiótica e muita, mas muita túnicas indiana - a Índia estava na moda! Os ídolos abandonavam tudo para seguir os ensinamentos de gurus excêntricos... Uma mistura enorme que trouxe muitos livros "às paradas de sucesso" - Lobsang Rampa e o seu A Terceira Visão (The Third Eye, 1956), ou Entre os Monges do Tibete (The Rampa Story, 1960); Carlos Castañeda e A Erva do Diabo (The Teachings of Don Juan: A Yaqui Way of Knowledge - 1968), sobre os efeitos alucinógenos do ácido do peyote, e Uma Estranha Realidade (A Separate Reality: Further Conversations with Don Juan - 1971). Na mesma linha - injustamente classificado como "místico", Sidarta de Hermann Hesse, que conta passagem de sua vida e pensamento durante sua estadia na Índia em 1910, e trata basicamente a busca pela plenitude espiritual. Depois veio O Lobo da Estepe, que conta a história um outsider, misantropo e alcoólatra intelectualizado, angustiado com sua tormentosa condição. Bons livros, enfim...

Mas depois veio Paul Rabit ...

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