Ter colhões nada mais é do que ter coragem. Expressão sexista, é verdade, pois mulheres não tem colhões. E como lá na Terrinha de Portugália tudo é mais civilizado, eles dizem que és "um homem de tomates!", o que soa bem menos chulo e sexista. Mas para as mulheres, dizem que és "uma mulher de cona funda"! Vai entender...
Falo de colhões, tomates e conas porque sempre que tenho uma idéia literária que não é propriamente desenvolvida, geralmente devido à falta de tempo, acabo me pergurtando quando é que vou tomar vergonha na cara (ou ter colhões!) e me dedicar à literatura em tempo integral! Trocar a comodidade e a segurança da féria mensal pela incerteza da literatura? É... precisa de muito colhão para viver de literatura, e muito mais para morrer de literatura! Assim, por enquanto vou passando...
Mas é natal afinal, e novamente. Ainda bem! Significa que sobrevivi mais um ano! Ao mesmo tempo, começa tudo de novo, o mesmo ovo, do mesmo cu sujo da mesma galinha de ouro... o tal Consumismo, aquele Senhor das Terras Distantes, refinadíssimo, que nos encara com seus olhos de fornalha, seus brincos de tortura e seus colares de acorrentes, que nesta época do ano se veste de papai noel, e sobrevoa o abismo vertiginoso do consumo despropositado.
Falo de colhões, tomates e conas porque sempre que tenho uma idéia literária que não é propriamente desenvolvida, geralmente devido à falta de tempo, acabo me pergurtando quando é que vou tomar vergonha na cara (ou ter colhões!) e me dedicar à literatura em tempo integral! Trocar a comodidade e a segurança da féria mensal pela incerteza da literatura? É... precisa de muito colhão para viver de literatura, e muito mais para morrer de literatura! Assim, por enquanto vou passando...
Mas é natal afinal, e novamente. Ainda bem! Significa que sobrevivi mais um ano! Ao mesmo tempo, começa tudo de novo, o mesmo ovo, do mesmo cu sujo da mesma galinha de ouro... o tal Consumismo, aquele Senhor das Terras Distantes, refinadíssimo, que nos encara com seus olhos de fornalha, seus brincos de tortura e seus colares de acorrentes, que nesta época do ano se veste de papai noel, e sobrevoa o abismo vertiginoso do consumo despropositado.