Economizar, guardar... guardar para depois, guardar para amanhã, para o fim de semana, para as férias, para a aposentadoria... A maioria dos seres-humanos carregam em si o espírito da formiga em detrimento ao da cigarra. Guardar para usufruir no futuro, ao invés de gastar tudo agora e ter um futuro incerto.
Isso pode soar correto quando as economias são para um futuro mais tranqüilo, e o material economizado é (simplesmente) o chamado "vil metal", mas e se estivermos falando de tempo? Um banco onde se depositasse tempo para ser usufruído mais tarde? Só que, assim como o dinheiro, o tempo "economizado", só pode ser economizado se não for "gasto" - é claro! Assim, você vai estocando tempo para fazer coisas no futuro, coisas que na verdade você não quer - ou não pode - fazer agora.
Nessa metáfora, não existe tempo presente, tempo passado ou tempo futuro; apenas o tempo gasto e o tempo guardado. Você é quem escolhe: sentar e ler um bom livro, ou "guardar" este tempo para o bom livro para depois, e agora simplesmente "zapear" a TV...
E se não for o livro, vai ser aquele telefonema para um amigo que há muito não encontra, ou o bate-papo sem importância com o vizinho, uma visita nas casas dos avós... guarde, guarde para depois, um dia você "saca" tudo de uma vez. E leva consigo, em seu túmulo de ouro...
Isso pode soar correto quando as economias são para um futuro mais tranqüilo, e o material economizado é (simplesmente) o chamado "vil metal", mas e se estivermos falando de tempo? Um banco onde se depositasse tempo para ser usufruído mais tarde? Só que, assim como o dinheiro, o tempo "economizado", só pode ser economizado se não for "gasto" - é claro! Assim, você vai estocando tempo para fazer coisas no futuro, coisas que na verdade você não quer - ou não pode - fazer agora.
Nessa metáfora, não existe tempo presente, tempo passado ou tempo futuro; apenas o tempo gasto e o tempo guardado. Você é quem escolhe: sentar e ler um bom livro, ou "guardar" este tempo para o bom livro para depois, e agora simplesmente "zapear" a TV...
E se não for o livro, vai ser aquele telefonema para um amigo que há muito não encontra, ou o bate-papo sem importância com o vizinho, uma visita nas casas dos avós... guarde, guarde para depois, um dia você "saca" tudo de uma vez. E leva consigo, em seu túmulo de ouro...